A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) apreenderam documentos que têm o nome do ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) Nei Carlos dos Santos, de Brasília (DF), como um dos envolvidos em um esquema de fraude financeira milionária, por meio de criptomoedas, e crimes, como lavagem de dinheiro e organização criminosa. As informações foram publicadas pelo site Metrópoles.
De acordo com os indícios, o ex-pastor era um dos sócios-administradores de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, preso pela PF em agosto deste ano no Rio. O religioso teria movimentado R$ 68 milhões com negócios encabeçados por Glaidson.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga Nei dos Santos e mais 11 ex-pastores por desvios de pelo menos R$ 3 milhões da Universal. O caso foi denunciado pela Iurd.
As planilhas apontaram que o ex-pastor, identificado nas tabelas como "Nei", "Ney" e "Nei Carlos", era uma espécie de gerente no esquema comandado por Glaidson. Ele recrutou 950 clientes até novembro de 2020 para o negócio que funciona como uma pirâmide financeira.
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