Desde o resultado das eleições suplementares em Martinópole, no começo de agosto, a memória do radialista Gleydson Carvalho vem sendo abalada com eventos sucessivos. Primeiro, um dia após a eleição do novo prefeito, o busto erguido em homenagem ao radialista foi depredado e sofreu tentativa de derrubada.
Agora, através de projeto de lei, a bancada governista na Câmara Municipal, votou para retirar o nome do radialista assassinado em 2015 da Praça central e da Areninha que foi construída pelo Governo do Estado em convênio com o município. À época, o nome do jornalista havia sido aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa do Ceará e sancionado pelo Governador Camilo Santana, como forma de homenagear a figura de Gleydson.
O busto foi retirado com a alegação de ser providenciado a restauração e a troca da nomenclatura da Praça que abriga o letreiro da cidade e a Areninha estaria sendo providenciada.
Os equipamentos foram inaugurados em 2019 na gestão do então Prefeito Júnior Fontenele.
O nome de José Caetano Barros foi escolhido pela Câmara substituir o denominação da praça.
Sobre o radialista
Gleydson Carvalho foi assassinado com três tiros de arma de fogo em agosto de 2015 dentro do estúdio da rádio Liberdade Fm, a época localizada em Camocim. Um dos pistoleiros e duas mulheres foram condenados pelo crime a mais de 20 anos de prisão em regime fechado.
Segundo os autos do processo, a morte de Gleydson teria sido encomendada pelo tio do ex-prefeito de Martinópole na época do crime por não aceitar as críticas e denúncias de supostas irregularidades na gestão do sobrinho. O mandante encontra-se foragido mesmo após 6 anos do crime.
André Martins, Camocim Portal de Noticias