
A ressaca do calçadão da Avenida Beira Mar de Camocim, pós final de semana, é na base do lixo. E a tendência, com o recuo da pandemia, é piorar!, pois o considerado fluxo de consumidores, que é positivo, tende a aumentar. E isso - sem querer ser redundante - é positivo justamente porque é sinônimo de dinheiro e de fortalecimento da economia local. Porém é negativo quando constatado a ausência da ordem. Pois sem ordem tudo vira baderna. E a baderna é a veloz via de acesso ao caos. E ordem é o que está faltando no ambiente em questão.
E não estou me referindo apenas ao lixo despejado na via pública. Falo das mesmas questões recentemente levantadas no legislativo local pelos vereadores Marcos Coelho (PSDB) e Mário Roberto ( PCdoB), que corajosamente pautaram o trânsito de veículos e de pessoas bem como a ocupação desrespeitosa do calçadão, encharcado de mesas e cadeiras das lanchonetes, dos bares e das pizzarias, forçando os pedestres a se arriscarem no descontrole dos carros, motos e bicicletas.
O problema é que a palavra organização não é o forte da gestão Betinha Aguiar. E esse é outro problema, pois colabora diretamente para o fracasso da vida orgânica do município.
Diante do fato, que expõe suas viceras, aproveito o complexo Chapolin Colorado para perguntar: E agora, quem poderá nos salvar?
Carlos Jardel