Uma idosa de 82 anos, com comorbidade, moradora do interior de Camocim, Jacarandá, recebeu, no dia 10 de agosto, em sua residência, uma 3ª dose da Vacina Astrazeneca, aplicada por uma equipe da Secretaria Municipal da Saúde, mesmo depois dos familiares afirmarem que a anciã já havia recebido a 2ª do imunizante. A vacina foi aplicada num momento de distração da filha da idosa.
Uma fonte do Revista Camocim, de dentro da Pasta da Saúde, informou que a Agente Comunitária de Saúde da área estranhou o episódio, por considerar que o acompanhamento das famílias é feito pelos profissionais da Unidade Básica de Saúde e não diretamente pelos servidores da Secretaria.
O caso repercutiu na comunidade e foi motivo de reuniões no Posto de Saúde, resultando na ida da Secretária da saúde até a residência da idosa, para tentar tranquilizar os familiares quanto aos possíveis efeitos colaterais do imunizante. Até o momento, conforme apuramos, a senhora não sentiu reações.
Alfinetada
Isso foi, ou é, obviamente um caso de extrema irresponsabilidade cometido por profissionais da saúde de Camocim. E graças a Deus a idosa não sentiu nada. Mas poderia ter sentido e até ter morrido. Faltou, por parte destes técnicos, a capacidade de ler analiticamente a situação para evitar uma tragédia na vida de uma mulher com idade avançada. Graças ao Universo o pior dos piores não ocorreu!
Mas friso: concretizou-se a tragédia da incompetência, da irresponsabilidade, da falta de bom senso e da falta do indispensável profissionalismo na prestação do serviço de saúde.
Mas Jardel, errar é humano! Sim, é!. Mas esse tipo de erro, considerando os explícitos elementos de irresponsabilidades, pode chega a ser considerado criminoso! Ou alguém duvida que a aplicação de uma medicação errada pode ser fatal? Ora, quantas pessoas já morreram vitimas de situações semelhantes?
Se a gestão municipal zelasse pelo bom andamento do serviço de saúde, não contrataria para o seu quadro pessoas despreparadas para determinadas funções. E numa realidade de gestão mais zelosa, os técnicos que que foram imunizar a idosa e os que se envolveram no caso, já deveriam estar no olho da rua.
Fica, pelo menos, o alerta pra população se proteger dos profissionais despreparados da saúde.
Atualização
às 11h08min de 19/08/21
A Agente Comunitária de Saúde que teria estranhado o ocorrido não é a profissional que cobre a área da Flamenga dos Ferreiras.
Carlos Jardel