Como funciona um mandato de sucessão no grupo Aguiar sem um "sangue puro" - Revista Camocim

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terça-feira, 1 de junho de 2021

Como funciona um mandato de sucessão no grupo Aguiar sem um "sangue puro"



Dói na vista e deve doer também na consciência de quem votou acreditando que a professora Betinha teria vida própria enquanto gestora do município, muito embora um turbilhão de evidências, desde o comunicado de sua candidatura, já viesse escupindo impecavelmente o rosto assustador deste governo, que se iniciou - e não poderia ser diferente - sem expectativas de mudanças no sentido de fazer progredir a máquina pública em função do bem estar da população.



Tudo tem caminhado na direção contrária de uma boa gestão, principalmente no que diz respeito aos limites de interferência da liderança politica no governo.  É que  a ex-prefeita Monica e o deputado Sérgio estão fazendo questão de deixar claro que o "império da caneta" não pertence e não poderá pertencer em momento algum a gestora municipal, mas sim aos líderes da oligarquia. E isso é o que podemos chamar de "explosão da imoralidade": de um lado a Ouvidora, que governa com o deputado. Do outro, nas margens, a prefeita, apenas cumprindo ordens. 


Cabe aqui ressaltar que esse governo é uma experiência nova para todo o grupo. Por isso é natural que os próprios aliados perguntem: quem manda? - e já estão perguntando -, apesar de já saberem qual a resposta: Monica e Sérgio mandam!, ou o caro leitor duvida?


Então, os sinais desse mandato estão fotografados e publicados nas próprias redes sociais da prefeitura, onde, com raras exceções, nos eventos oficiais, Betinha fica com o brilho ofuscado pelas sombras da Ouvidora e do deputado.  As fotos são mensagens direcionadas ao grande público propositalmente para mostrar quem distribui as cartas do jogo. Afinal de contas, o povo de Camocim precisa entender como  funciona um mandato de sucessão sem um "sangue puro". 


Bom, mas antes de concluir, lembremos de um fato: Monica Aguiar, quando prefeita, inciou como laranja do esposo, o deputado Sérgio, sem poder real de decisão. A irmã do deputado, comenta-se, mandava mais do que a chefe do executivo.  Porém, Monica pegou gosto e passou a mandar também, porque além de gestora era a  esposa do chefe politico,  que acabou descobrindo o poder de prefeita que tinha nas mãos e o poder de liderança politica que veio por imposição. Ela administrou as duas situações. E qual o beneficio disso para a população? Resposta: nenhum!, pois ela se tornou uma tirana, igual ou pior que o esposo. 


Mas é verdade que se por acaso Monica não tivesse encontrado o caminho do seu protagonismo, mesmo sendo quem é (esposa do líder), por tanto com o  sobre o nome Aguiar, estaria hoje no ostracismo. Agora reflita, se pra ela, que já foi gestora de pasta e primeira dama, não foi fácil acender a luz própria em alguns momentos, imagina o grau de dificuldades da professora!?. 



Pois bem, mas o contexto leva a refletir para além da pergunta "quem governa?". Definitivamente essa não é a questão principal da trama. As perguntas mais cruciais são: Betinha terá capacidade de puxar as rédias de seu governo e colocar a Ouvidora Monica no seu devido lugar? A ouvidora e o deputado vão continuar expondo a prefeita Betinha a essa situação constrangedora?   


A perspectiva de futuro é de que entre em cena um cabo de guerra, porque esse tipo de situação é orquestrada num clima bastante tenso de competições por conquistas de espaços. Naturalmente isso também acaba gerando monstros perigosos...Agora vamos aos ...


Bastidores


Vereadores aliados já estão reclamando da falta de autonomia da prefeita Betinha. "Tudo se resolve com o deputado  e com a Monica. Nada com a Betinha". Disse um parlamentar da base, ao tratar de um assunto de gestão  com um servidor público. 


O vereador James do Peixe foi outro que disse para seus apoiadores, em um grupo de whatsapp, que havia sido enganado pelo grupo que ele ajudou a colocar no poder. Sua fala foi alusiva ao fato de não ter conseguido resolver nenhum assunto com a prefeita, que por sua vez estaria cumprindo ordens do casal Aguiar, para não receber vereadores naquela ocasião. 


Outra prova sobre "quem manda" ocorreu com uma servidora da saúde, contratada, que foi encaminhada pela secretária, injustamente, para uma sessão de tortura psicológica com a Ouvidora Monica, que determinou a suspensão da profissional, e sem consultar a prefeita Betinha. "Alegando que estava agindo politicamente". 



Carlos Jardel