No fim de semana, atos de campanha geraram aglomerações em, pelo menos, 13 municípios cearenses - Revista Camocim

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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

No fim de semana, atos de campanha geraram aglomerações em, pelo menos, 13 municípios cearenses

Ofensiva mais recente do Ministério Público do Ceará (MPCE) para tentar conter as aglomerações durante o período eleitoral, a recomendação de cassar o registro de candidaturas que promovem atos com multidões já dá sinais de que será desrespeitada no Estado. Ao longo do fim de semana, eventos políticos reuniram multidões em pelo menos 13 cidades cearenses. Já em Fortaleza, postulantes se comprometem a reforçar medidas com os militantes após Justiça Eleitoral determinar multa a partidos, coligações e até a eleitores que não respeitarem regras sanitárias.

De acordo com relatos, vídeos e fotos a que a reportagem teve acesso, desde sexta-feira (30), atos eleitorais provocaram aglomerações em Aracati, Acaraú, Juazeiro do Norte, Palmácia, Pacoti, Sobral, Quixadá, Russas, Camocim, Maranguape, Aquiraz, Quixeramobim e Maracanaú. Os eventos são amplamente divulgados nas redes sociais, inclusive nas páginas oficiais dos candidatos, nas quais é possível ver desrespeito às regras de distanciamento social e de uso de máscara.

Na última semana, o MPCE encaminhou ofício aos promotores eleitorais recomendando a cassação dos registros de candidaturas que "deliberadamente" promoverem aglomerações. "Alguns candidatos já demonstram que a Justiça não consegue alcançá-los. Eles não têm medo de multa, é como se compensasse descumprir, estão se mostrando acima do sistema de fiscalização. Nestes casos, fica claro o abuso do poder político e econômico", disse o coordenador do Centro de Apoio Operacional Eleitoral (Caopel) do MPCE, Emmanuel Girão.

Segundo ele, cabe agora a cada promotor avaliar a situação dos municípios e ponderar se deve ou não abrir o pedido de cassação. Contudo, Girão reconhece a dificuldade em impedir os atos políticos, principalmente nos fins de semana. "A fiscalização é mais difícil, porque, às vezes, o juiz não está na comarca ou o efetivo policial está ocupado com outras questões", citou.

Informações do Diário do Nordeste.