Mais uma eleição está se aproximando e, com ela, outra vez, aparece a necessidade de atuação de forças federais no Estado.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, ontem, em plenário virtual, a vinda de integrantes das Forças Armadas para facilitar as atividades de segurança durante os pleitos municipais do dia 15 de novembro. O pleno da Corte decidiu enviá-los para 10 cidades cearenses: Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Sobral, Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Pacajus, Horizonte e Itaitinga.
Dentre as justificativas apontadas para o envio das tropas, segundo o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, estão o histórico de conflito em pleitos anteriores, existência de conflito entre facções criminosas nas localidades, reduzido efetivo de policiais e acesso dificultoso aos espaços. Esse mesmo termo foi aprovado para outros 11 estados do País.
Segundo o ministro, a aprovação no TSE foi dada "para garantir o livre exercício do voto, bem como a normalidade da votação e da apuração do resultado do primeiro turno da votação em diversas localidades". Desde 2012, pelo menos, o Tribunal aprova a vinda das Forças Armadas para ajudar no período das eleições no Ceará. Em 2018, por exemplo, quando houve a votação para governador, presidente, deputados e senadores, foram cinco municípios contemplados com a presença do Exército. O critério, à época, segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), era que cada cidade possuía mais de 100 mil habitantes.
A reportagem entrou em contato com a área de Relações Públicas da 10ª Região Militar, em Fortaleza, a fim de saber quantos militares seriam disponibilizados para fazer o patrulhamento durante o pleito e como ele se daria. Contudo, até o fechamento desta reportagem, não houve resposta.
Informações do Diário do Nordeste.