Meio mais seguro de combater Covid-19, vacina divide opiniões - Revista Camocim

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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Meio mais seguro de combater Covid-19, vacina divide opiniões

Desde que cansou do isolamento social, após três meses sem sair de casa, no bairro Jacarecanga, em Fortaleza, a autônoma Cristiane Paiva, de 31 anos, já repetiu a frase tantas vezes que diz, agora, em tom divertido: "Eu quero logo é essa vacina no meu braço!" A ansiedade pela imunização segura e eficaz contra a Covid-19, contudo, não é unânime: um a cada quatro brasileiros pode não se vacinar, quando a dose estiver disponível, segundo pesquisa do Ibope Inteligência.

O levantamento entrevistou mil pessoas, entre 27 e 29 de agosto, 264 delas no Nordeste. Cerca de 20% afirmam que "talvez não se vacinem", enquanto 5% são categóricos: não vão tomar "de jeito nenhum". Conforme a amostra, 7,8 milhões podem não se vacinar por acreditarem que a vacina da Covid-19 "contém chips implantados para controle populacional"; 8,2 milhões porque "Bill Gates teria dito que a vacina pode matar cerca de 700 mil pessoas"; 5,7 milhões porque "a vacina poderia alterar o DNA"; e outros 4,9 milhões por acreditarem que "as vacinas são produzidas a partir de células de fetos abortados".

O levantamento do Ibope Inteligência mostra ainda que 72% dos brasileiros têm a televisão como fonte de informação mais relevante sobre a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2), enquanto 39% se atualizam principalmente pelas redes sociais.

Enquanto Cristiane diz "confiar que os cientistas só vão liberar uma vacina que realmente proteja, devidamente aprovada pela OMS (Organização Mundial de Saúde)", o feirante Hércules Cortez, 39, que testou positivo para a doença, afirma que "essa é uma falsa pandemia", e que as razões para ele não se imunizar são muitas. "Eles podem até tentar me vacinar, me amarrando, com vários homens segurando. De outra forma, não", pontua.

Informações do Diário do Nordeste.