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Entre as medidas, a volta às salas de aula de forma escalonada, com menos estudantes nas instituições (seja por turma, turno, dia ou semana) e por meio do ensino híbrido. O modelo proposto alterna as atividades entre presenciais e remotas, podendo ser usado, inclusive, conforme o parecer, para complementar a carga horária da aprendizagem.
Além de uma série de medidas sanitárias - como a alimentação em salas de aula e a marcação de distanciamento de 1,5m a 2m entre as carteiras -, o CME recomendou que seja feita a reorganização do Calendário Escolar de 2020 e o replanejamento de conteúdos.As sugestões devem ser avaliadas pela Secretaria Municipal da Educação e são direcionadas a gestores, professores, profissionais da educação e estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
Para o presidente do colegiado, Nonato Nogueira, essas discussões são as mais importantes para a educação após o retorno das atividades presenciais. "O calendário precisa ser reorganizado. Deve levar em conta o quanto já foi dado, quanto falta e como vamos complementar o que falta. Poderá organizar sábados, domingos, feriados, férias, isso vai depender de uma decisão da rede", exemplifica.
Com relação ao replanejamento dos conteúdos, Nonato afirma que alguns direitos são imprescindíveis na formação de um aluno. Por isso, será preciso reformular o currículo, pois "não vai dar para cumprí-lo". Ele ainda afirma que a gestão municipal não terá problemas com relação a essas questões porque não houve paralisação das atividades.
Informações do Diário do Nordeste.