Isolamento: 76% dos cearenses são a favor da medida - Revista Camocim

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




quinta-feira, 30 de julho de 2020

Isolamento: 76% dos cearenses são a favor da medida


A Covid-19 tirou de todos, subitamente, um direito e uma vontade essenciais: o acesso à cidade e ao outro. Já são quatro meses e meio desde o decreto de isolamento social no Ceará, e a pandemia segue ativa, com uma média de 400 novos casos diários, segundo a Secretaria da Saúde (Sesa). Cearenses ainda se dividem quanto à manutenção do isolamento, mas a maioria é clara: 76% defendem a continuidade da medida, se for determinada por autoridades de saúde, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Opnus, encomendada pelo Sistema Verdes Mares.

O estudo entrevistou 1.408 pessoas de todas as regiões do Estado, por telefone, em relação às opiniões delas sobre a pandemia; e foi feito entre 23 e 26 de julho, com maiores de 18 anos. O intervalo de confiança dos resultados do levantamento é de 95%, e a margem de erro máxima é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

Apenas 21% dos entrevistados afirmaram ser contra o isolamento social, e 3% não souberam ou não responderam. Se olhada cada região, a maior concordância foi entre os caririenses: 84% deles são favoráveis à medida, e 14%, contra. Em Fortaleza, 75% são a favor e 24% contra; na Região Metropolitana, 79% são favoráveis, e 17% contra; na Região Norte, 79% defendem o isolamento, e 15% não; nos Sertões, 73% são a favor e 25% contra; e no Leste do Estado foi contabilizada a menor defesa: só 56% são a favor, e 43% são contra a medida sanitária.

No geral, são os idosos cearenses os que mais defendem o ato de ficar em casa: 85% são favoráveis. A média entre os mais jovens é de 74%. Para Cynthia Melo, psicóloga e pesquisadora da Universidade de Fortaleza, isso reflete um instinto de autoproteção entre os maiores de 60 anos. "A Covid-19 não seleciona candidatos, mas há os grupos de risco. É possível que os idosos tenham uma instabilidade emocional maior por isso, por se reconhecerem como um desses grupos".

Informações do Diário do Nordeste.