A Maria Ione de Sousa Silveira, coordenadora da Área Descentralizada da Saúde de Camocim (ADS), do Governo do Estado, juntamente com o Secretário da Saúde Municipal do Governo Monica, Fernando Fernandes, estão sendo dois tremendos irresponsáveis com o trato das informações públicas de notificações de casos suspeitos de coronavírus em Camocim.
Entenda a irresponsabilidade.
O Boletim Epidemiológico da Área Descentralizada da Saúde (Estado), do dia 03 de abril, atesta o município de Camocim com 16 casos suspeitos enquanto que o da prefeitura apresentou apenas 12. Ou seja: dois boletins oficiais com dados bastante divergentes, sem a minima explicação e com uma pobreza de detalhes, que ao invés de informar a sociedade eficientemente acaba por fazer justamente o contrário: um desserviço! E pior: jogando no descrédito os referidos órgãos da saúde pública.
Pois bem, na sexta-feira (03), sobre a divergência das informações desses boletins epidemiológicos, o Revista Camocim ao publicar os dados da ADS afirmou na manchete de sua matéria que a: Prefeitura de Camocim mente! Município tem 16 casos suspeitos de coronavírus e não 12.
Pouco tempo depois, a coordenadora da dita ADS, a senhora Ione de Sousa, divulgou uma nota mais confusa ainda e muito mais irresponsável do que a outra. Segundo ela, "o número de casos notificados e publicados pelo município de Camocim não esconde a verdade" e que a diferença entre o número de casos publicados no informe epidemiológico da Área Descentralizada de Saúde e o da Prefeitura Municipal de Camocim são de casos notificados em Sobral, Frecheirinha e Fortaleza e que, portanto, não foram computados como casos suspeitos, uma vez que não foram pela SMS notificados".
Ocorre caro leitor que olhando pro boletim que a Senhora Ione Publicou, na condição de Governo do Estado, não consta essa informação derradeira, aliás, nem ao menos aparecem os nomes de Sobral, Frecheirinha e Fortaleza. Confira abaixo:
A nota confusa da coordenadora Ione diz ainda que os casos notificados em "Sobral, Frecheirinha e Fortaleza não foram computados como "casos suspeitos". Então, pergunto: se não foram computados como casos suspeitos, por que esse "boletim maldito" apresenta 16 casos suspeitos? De onde veio esses 16 casos suspeitos? Quer dizer que o Estado e os municípios estão alimentando o sistema com casos que não são suspeitos? A Dra. Ione pensa que o povo tem bola de cristal e a obrigação de descobrir as entrelinhas de um boletim desse tipo?
Ora, é do órgão de saude a obrigação de prestar a informação correta após rigorosa análise dos dados dispostos no sistema. E essas informações - só pra lembrar - são públicas!
Por tanto, me poupe Dra. Ione Silveira!, se não tinha como esclarecer melhor o Boletim, deveria ter ficado calada. Dessa forma você não ajuda. Lembre-se que a senhora é uma autoridade da saúde que representa o Governo do Estado do Ceará numa microrregião. Você não pode, num momento delicado como esse, errar dessa forma. Nem deveria se associar ao irresponsável e incompetente secretário da saúde de Camocim, que em nenhum momento se pronunciou sobre essa pandemia.
Você e o inapto gestor da saúde municipal estão errados! deveriam, ao invés de tentar explicar retidão, pedir desculpas ao povo.
Carlos Jardel