Notificações de HIV saltam na regional de saúde de Camocim no primeiro semestre - Revista Camocim

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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Notificações de HIV saltam na regional de saúde de Camocim no primeiro semestre

O número de notificações de HIV no interior cearense cresceu no primeiro semestre deste ano se comparado a igual período do ano passado. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), foram 219 novos casos notificados nas 18 regionais de Saúde do interior do Ceará, o que representa aumento de 2,34% em relação aos primeiros seis meses de 2018. Conforme análise do Núcleo de Dados do Sistema Verdes Mares, 10 regionais apresentaram crescimento no índice e em uma (Limoeiro do Norte) houve estabilização em ambos os períodos. A maior expansão foi verificada na Regional de Camocim, quando os casos de notificações saltou de dois para nove. O crescimento foi de 350%. Em seguida, aparecem as Regionais de Icó, com aumento de 250%, e Tauá, que apresentou incremento de 166,67%.


Este cenário de ampliação nas notificações na maioria das regionais de saúde do interior deve-se, segundo a articuladora do grupo de trabalho de IST/Aids da Sesa, Telma Martins, ao aumento da oferta de testes rápidos. "Quando há uma maior oferta de testes, consequentemente acabam surgindo mais casos também. São pessoas, por exemplo, que nunca haviam feito o teste na vida e acabam se descobrindo portadoras de HIV". Telma Martins também destaca que, "qualquer epidemia apresenta um ápice em determinado período. No caso do HIV, observamos esse aumento neste último ano, porém, neste mesmo período, vimos uma redução nos casos de Aids, o que mostra que as pessoas estão se descobrindo com o vírus precocemente". Este cenário, que é atribuído ao avanço do quantitativo dos testes rápidos no interior, é comemorado pelos especialistas, pois o diagnóstico precoce está proporcionalmente ligado à qualidade de vida que o infectado terá. "Os pacientes estão chegando até nós, no Centro especializado, quase que assintomáticos, devido ao acometimento recente. Isso é fundamental, pois o início do tratamento é imediato e, em muitos casos, em seis a oito meses o paciente já está com uma carga viral quase que indetectável", detalha a diretora do Serviço de Infectologia de Juazeiro do Norte, na região do Cariri, Geni Oliveira Lopes.

Diário do Nordeste
Via Camocim Portal de Noticias