 |
| Foto ilustrativa, meramente. |
Canalhas, irresponsáveis, moleques, perturbadores do sossego alheio e marginais do trânsito tem tomado de conta das ruas asfaltadas de Camocim, com suas motocicletas dos infernos, com descargas adulteradas, pilotando em alta velocidade, desrespeitando as sinalizações e levantando o "maldito pneu", pondo em risco a vida de quem, refém do espetáculo de horrores, os cidadãos, nada podem fazer, a não ser rezar pedindo proteção aos céus para não se tornarem vitimas fatais desses pilotos bandidos, que muitas vezes agem sob efeito do álcool ou de qualquer outra droga, sem habilitação, apenas com a certeza da impunidade e da ausência rigorosa da fiscalização dos órgão de trânsito em Camocim.
O pior, é que esses desgraçados, pelo fato de não terem amor pela própria vida, imaginam que as pessoas sentadas no sossego de suas calçadas, no final da tarde ou "na boca da noite" também não têm, e imaginam receberem aplausos pelo malabarismo irresponsável que pode resultar numa tragédia.
Vez por outra corre a noticia que um destes encontrou o que tanto procurava: um poste, uma curva fechada, a frente de um automóvel, um asfalto derrapante - a morte! Infelizmente, e normalmente, a noticia vem acompanhada da fatalidade que acometeu um inocente, que simplesmente trafegava na sua bicicleta, na sua "motinha" ou até mesmo fazendo sua rotineira caminhada.
O fato é que esses "auxiliares do satanás" tem protagonizado horrores em Camocim. Esse blogueiro que vos escreve, direto da Santos Dumont, esquina com Tiradentes - Centro, nas proximidades da Mercearia São José, antiga mercearia do saudoso Bola, tem presenciado diariamente, juntamente com a vizinhança, com o coração na mão, as piruetas assassinas desses endiabrados e potenciais homicidas do trânsito.
O que fazer? Resposta: além da reza, cobrar mais rigor na fiscalização por parte das autoridades, pedir que os políticos não troquem por votos a liberdade dos veículos irregulares apreendidos pela Guarda Municipal e apelar para o bom senso dos motoqueiros. Isso precisa parar.
Carlos Jardel
