Quem ainda deve estar comemorando num festival de whisky - cuidado com a pressão - o conturbado momento que atravessa a oposição de Camocim, é Sérgio Aguiar e suas hienas amestradas. Sim senhor! Eles torcem pela desgraça total da oposição e aproveitam a ocasião para tentar desviar, ao máximo, a opinião pública dos problemas ainda mais gritantes que enfrentam a população de Camocim. Na realidade, os problemas do município não existem exatamente pela decorrência dos ajustes e desajustes da oposição. Os problemas são decorrentes da administração pública por hora comandada pela Oligarquia Aguiar, que naturalmente irá investir tempo focando os holofotes para o centro do conflito opositor.
Previsão de futuro? A situação tentará fazer, na esteira em que se produz a opinião pública, a manutenção da discórdia e do mal estar da oposição. Esse sinal foi dado recentemente, dias anteriores ao último sábado, quando os microfones da emissora radiofônica porta voz de Sérgio eram só preocupações com a reunião da oposição em Granja. Até conselhos ao ex-prefeito Vaulino eles foram capaz de dar, como se estivessem preocupados com o bem estar da vida pública do líder politico. Mas era justamente o contrário: as hienas da situação estavam, e estão, temerosos com as possibilidades da construção de um grande arco de alianças em prol da derrota da oligarquia Aguiar.
A divisão da oposição é a única e principal ferramenta estratégica da situação para tentar lograr êxito nas eleições de 2020, haja vista que a mesma sofre com desgaste de um governo incompetente, investigado por corrupção e, ao que tudo indica, sem um nome forte para a sucessão da prefeita Monica Aguiar, que poderá, ainda neste ano, perder seu mandato de prefeita, infortúnio que poderá complicar ainda mais a articulação.
Ainda existem águas para rolar debaixo da ponte...
Carlos Jardel