
A questão é: sai Kleber, o menos ruim, e entra o pior de todos, César Veras, que teve seu nome rejeitado por todos da base aliada, e só conseguiu sentar na cadeira mais importante da Câmara graças a imposição de Sérgio Aguiar.
Já o ex-presidente Cléber Veras, conhecido por ser uma figura diplomática, teve aprovação de todos de seu grupo quando para a presidência. Já na condição de chefe do Legislativo, como não podia ser diferente, cometeu falhas, sendo que a pior de todas foi não ter conseguido elevar o nível de independência legislativa do Poder Executivo, pois a Câmara ainda continua sendo vista como "fantoche" da prefeita Monica e do deputado Sergio Aguiar através da bancada de edis aliados, que são a maioria, e que, por muitas vezes, reprovaram importantes matérias vindas da oposição simplesmente para resguardar o governo.
Ora, se o diplomático Kleber, que teve seu envolvimento partidário moderado pelo peso da cadeira presidencial, um "cara" que articula bem as palavras e as ideias e mantém boa relação com a oposição, não escapa da critica, então o que dizer do vereador César Veras? nada diplomático, de palavras mal articuladas e ideias "hipócritas ao quadrado" e que mantém o ritmo de uma "porra louca".?!
O escandaloso defensor irracional da prefeita e do deputado Sérgio Aguiar, César Veras, tem todos os elementos para afundar na lama o barco parlamentar de Camocim. É um presidente feito contra o gosto dos próprios aliados, e que poderá, nos bastidores, sofrer oposição dos próprios pares, mesmo que no plenário o discurso teatralizado de união entre eles predomine.
Teremos dois breves anos pela frente. E parafraseando o poeta de "A natureza das coisas", que diz: " se avexe não, amanhã pode acontecer tudo, inclusive, nada". Vamos aguardar.
Carlos Jardel