Emanoel Vieira continua sem querer aprender o segundo mandamento da Lei de Deus - Revista Camocim

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Emanoel Vieira continua sem querer aprender o segundo mandamento da Lei de Deus

Ao elogiar o vereador César Veras,  por sua vitória na disputa pela presidência da Câmara, ocorrida hoje pela manhã, Emanoel Vieira usou a citação bíblica do livro Eclesiastes:  "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu". Ele não chegou a citar a frase completa, pois, talvez, quem sabe, a força divina tenha segurado sua língua para evitar pecado maior. pois no final das contas, ele já pecou muito fazendo uso de sua língua na Tribuna da Câmara, inclusive contra o segundo mandamento, dos dez, da lei de Deus: "Não falar Seu Santo nome em vão". 

Hoje, acredite, ele tentou associar a vitória do presidente eleito da Câmara, César Veras, como sendo uma intervenção do ser supremo, um designo de Deus, uma benção compensatória ao famoso Lera, por ter tido seu nome e de seu irmão, Felipe Veras, "execrado, maculado e expostos recentemente nas mídias" devido ao escândalo do golpe das transferências bancarias ilegais. 

Ele enfeitou o discurso "teológico" com um tom poético, afirmando que "tão logo, quando o sol da Justiça chegar - e ele vem -   César "irá mostrar sua inocência". E, alcançando o ápice da aberração,  concluiu sua fala afirmando que os vereadores de oposição "quiseram macular" o dia da vitória de César Veras, "mas isso não aconteceu porque Deus é maior". 

Quem não conhece Emanoel Vieira, a politica de Camocim e os seus políticos, ao ouvir um discurso deste, corre o risco de cair numa armadilha sentimental e acreditar que ele está se referindo a um mártir da politica local,  a um poço de virtudes e não a um politico cujo o grupo, e o próprio, por conivência ou cumplicidade, promove e permite absurdos administrativos que atentam contra a vida e a dignidade das pessoas, que nega direito de trabalhadores, de concursados, que deixa faltar medicamentos nos postos de saúde, que faz parte de um grupo que, para chegar ao poder, abusa do do fator econômico, de contratos temporários ilegais e convenções escusas.

Sinceramente, não sei como o vereador Emanoel Vieira tem coragem de colocar o nome de Deus como propósito de benção nas "sacanagens politicas" da Câmara de Vereadores de Camocim. O que ele diz chega a ser um sacrilégio com o próprio nome de Deus.

O vereador precisa voltar aos estudos do catecismo católico e abandonar o catecismo politico de seu grupo. Pois, definitivamente, não acredito que o  Deus do Céu e sua presença bíblica sirva para abençoar e justificar as artimanhas politicas marcadas pela corrupção de valores éticos, morais e até mesmo os preceitos da fé cristã. 

Carlos Jardel