Com apoio da maioria da Oposição, Oliveira disputa hoje a Presidência da Câmara - Revista Camocim

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Com apoio da maioria da Oposição, Oliveira disputa hoje a Presidência da Câmara

O vereador Oliveira da Pesqueira (PCdoB) é o nome registrado para concorrer hoje, logo mais às 10h, pela bancada de oposição, ao cargo de Presidente da Câmara de Vereadores de Camocim. A chapa está montada da seguinte forma: 

Presidente: Oliveira da Pesqueira (PCdoB)
Vice-presidente: Dr. Ismael (PDT)
Primeiro Secretário: Juliano Cruz (PSD)
Segundo secretário: Júlio César Sotero (PSD)

A bancada confronta hoje o projeto politico comandando diretamente pelo deputado Sérgio Aguiar e pela prefeita Monica, que indicaram o vereador César Veras, empurrado-o goela abaixo na bancada situacionista que tentou, por várias vezes, articular outro nome que não viesse a ser tão indigesto. 

Oliveira foi praticamente expulso da base aliada após, em abril deste ano, lançar sua candidatura à Presidência, contando com apoio da vereadora Iracilda, James do Peixe, Dr. Ismael e Zezinho da Rádio, que fizeram questão de declarar apoio na Tribuna da Câmara.  Estes (com exceção de Ismael, que se manteve na oposição) naquela ocasião, reprovaram o nome de César Veras, sendo que isso foi entendido como afronta e um tapa na cara do líder maior do Grupo, Sérgio Aguiar, que reagiu forçando os vereadores a voltarem a palavra e ficarem desmoralizado na opinião pública. 

Ou seja: a candidatura de César, forçada, é um comprovante da repressão de Sérgio sobre seus comandados na Câmara. Não é um nome consensual, de adesão, trabalhado e discutido por todos. Não é uma escolha democrática, mas sim uma velha e reconhecida ditadura.

É tanto que ele (César) já tratava alguns de seus colegas de grupo por "bando de zé doidinhos", como quem diz: "bastaria o chefe  balançar a cuia que todos voltariam com o rabo entre as pernas".

Já Oliveira e Ismael preferiram sair da sombra e água fresca e ir para o sol da oposição, do que se submeterem ao chicote do ditador. Assim, lançaram seu projeto como sinal de independência e vontade politica própria, construída democraticamente, na base do diálogo e compreensões da maioria do grupo.

Carlos Jardel