Processo de escolha de diretor no CEJA de Camocim deverá esbarrar na Justiça por desorganização e falta de transparência. - Revista Camocim

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terça-feira, 20 de março de 2018

Processo de escolha de diretor no CEJA de Camocim deverá esbarrar na Justiça por desorganização e falta de transparência.

Escolha democrática está sendo substituída por indicação


Enquanto todas as escolas de Ensino Médio do Estado, em Camocim, estão dando conta integralmente do processo eleitoral, para escolha de suas respectivos diretores, através do voto democrático,  o  CEJA João da Silva Ramos vem deixando a desejar  em vários pontos, inclusive com falta de transparência e desorganização, chegando a declarar a não realização da eleição e que o nova diretor será escolhida mediante indicação - sabe-se lá de quem. 

Entenda

A comissão escolar organizadora, conforme edital, teria que ter cadastrado, em 10 dias, encerrando no dia 14 de março, 60% dos pais de alunos menores de 16 anos, o que corresponderia a um total de aproximadamente, apenas, 18 pais. Ocorre que o prazo se esgotou sem que esta comissão tenha conseguido alcançar a meta. O que é  de se estranhar, observando o desempenho das demais escolas estaduais obtiveram êxito. Detalhe: nestas, os 60% significa  um total de aproximadamente mais de 500 pais, quantidade maior que a do CEJA. 

Mas, além disso, esta  comissão, caso necessitasse - e necessitou - poderia ter prorrogado o prazo por mais 02 (dois) dias, visando alcançar a meta. E por que não prorrogou? 

Por que as demais escolas, que são maiores, conseguiram e o CEJA, que é menor, não? 

Vejamos numa boa lógica: a escola teve 10 dias para cadastrar 18 pessoas. Se tivesse se empenhado em cadastrar 02 (duas) por dia, sem muito esforço, teria feito isso em apenas 09 (nove) dias. Mas se tivesse se esforçado ainda mais, cadastrado 05 (cinco) em cada dia, teria alcançado a meta em apenas 04 (quatro) dias. 

Como foi a divulgação e a mobilização do CEJA?  

Estas perguntas, e outras mais, teriam sido feitas à comissão, que sempre respondeu de forma evasiva. 

Da maneira como o processo está sendo conduzido, abre-se margens para imaginar que está havendo, por trás das cortinas, um jogo de apadrinhamento. 

Mas, apesar de tudo, o que se pode confirmar até o momento é o fato de que a referida comunidade escolar está tendo seu direito de participação democrática "negado". 

O caso deverá ser tratado na Justiça, encaminhado por candidatos que se inscreveram no processo eleitoral para disputar democraticamente. 

Com a palavra a 4º Crede, e a comissão escolar.


Carlos Jardel