O projeto de lei de autoria do vereador João Cabral (PMDB), que pretendia tornar vitalício os salários dos vereadores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, contou com a coautoria do filho do Deputado Federal Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e assinatura de outros 35 parlamentares da casa. O PL previa que o vereador que já é funcionário público municipal e tenha três mandatos seguidos ou quatro intercalados recebesse os atuais R$ 15 mil de salário pelo resto da vida.
Diante da polêmica criada em torno da proposta, que inclusive na época sobrou para o patriarca dos Bolsonaros defender o filho através de vídeo na internet, ela foi sepultada por todo os vereadores da casa. (40-0)
Na justificativa, o autor o vereador o João Cabral disse que é “uma questão de justiça, de igualdade”. Ele não foi reeleito nas últimas eleições para um próximo mandato.
A luta em nome dos próprios benefícios financeiros é marca registrada na trajetória do Dep, Bolsonaro. Em sua passagem pelo Exército, chegou a liderar um movimento dentro da corporação em busca de melhores salários, o que lhe rendera processos administrativos época. Indagado recentemente por jornalistas sobre o que fazia com o valor do auxílio moradia pago pela Câmara Federal, mesmo possuindo imóvel em Brasília, ele justificou que usava pra "comer gente".
Além do pai Jair, Eduardo Bolsonaro também é deputado federal. Já Carlos Bolsonaro é vereador pela cidade do Rio e pré-candidato as deputado estaduais pelo seu estado.
André Martins, no Camocim Portal de Noticias