Justiça quer contratação mediante seleção pública, e não apenas através de entrevista e análise curricular.
"No dia 15 de março, o Prefeito Municipal de Chaval, Sebastião Sotero Veras, publicou um decreto anulando o Processo Seletivo realizado no inicio de fevereiro.
O Processo Seletivo já tinha resultado homologado e vários aprovado já tinham sido convocados.
A Prefeitura anulou e logo após realizou outro processo seletivo através de entrevistas.
O vereadores de oposição, Ítalo Pacheco, Dimas Filho e Patrice Brito entraram com uma ação popular solicitando a anulação do decreto.
Nesta terça-feira, dia 4, o Juiz Fábio Medeiros Falcão de Andrade deferiu a liminar que suspendeu o decreto municipal que anulou o seletivo realizado pela prefeitura de Chaval.
No texto da liminar, consta que com a dispensa de prova escrita a administração abre espaço para contratação de profissionais desqualificados, mas que são fieis eleitores e rejeita ótimos profissionais, mas que não são integrantes do grupo político.
O juiz também citou que em caso de descumprimento será cobrada uma multa de R$5.000 por cada servidor contratado através de entrevista".
Alfinetada
O prefeito Sebastiãozinho não pode pagar pra ser "zé mané" em praça pública! Qualquer advogado de meia tigela entende que o correto, nestes casos, é a realização da seleção pública e um concurso público. Não existe mais espaço para a politicagem. E, de forma acelerada, o apadrinhamento politico tende a perder espaço através das contratações feitas ao bel prazer do gestor municipal.
Trata-se de uma norma constitucional na qual o Ministério Público e o Judiciário tem observado rigorosamente em muitos casos.
Das duas uma: ou o prefeito anulou a seleção pública por pura sacanagem, ou foi orientado juridicamente por algum politiqueiro. Nesta última opção, digo que os politiqueiros costumam subestimar a força da lei, deixando o chefe do executivo num verdadeiro "rabo de foguete", com sua imagem politica arranhada, perdendo, de degrau em degrau, a credibilidade com a população.
Se liga pefeito sebastiãozinho.
Carlos Jardel