Vergonha, né!?
Olhando de primeira para a imagem, precisamente para as mesas e cadeiras plásticas, você imagina que é a fotografia de uma lanchonete em que crianças estão esperando o atendimento da garçonete. Logico! Pois este tipo de cadeira e mesa são normalmente utilizados por estabelecimentos comerciais desta natureza. Porém, não consegue imaginar que o ambiente fotografado é uma sala de aula de uma escola pública municipal de Camocim, em pleno funcionamento nos primeiros dias do ano letivo de 2017, em que as crianças estão tentando estudar. Isto mesmo, T E N T A N D O! Dada a dificuldade de se aprender em equipamentos inadequados, desconfortáveis e condenáveis no uso da educação.
Temos relatos de professores e de pais de alunos informando que uma imagem tipica, em boa parte das escolas do município, neste inicio de ano´letivo , seria de alunos peregrinando de porta em porta nas salas de aulas, procurando por carteiras que não estivessem quebradas e sobrando nas salas.
Outra boa foto seria "alunos com as carteiras na cabeça" numa verdadeira saga educacional, num município cuja educação foi recentemente premiada.
E tem mais: não adianta dizer que "isso é culpa de alunos vândalos". Eles não podem existir na versão da chefe do executivo e nem da secretária da educação e muito menos na menta dos seus babões adestrados.
Mas então, quem destruiu as carteiras? Ora bolas, foi a má gestão pública, cujo peso da culpa é toda da gestora mãe.
Lembro nitidamente da senhora prefeita Monica Aguiar, em uma entrevista, logo que assumiu a prefeitura de Camocim em 2013, reclamando da falta de carteiras nas escolas e atribuindo a culpa ao seu seu antecessor, taxando-o de irresponsável. Ela, na ocasião, se condoía pela situação dos alunos.
Neste caso, também podemos condenar a senhora prefeita pela repetida situação com o adjetivo de irresponsável (sem falar do discurso hipócrita).
Onde a modernidade tecnológica chegou na educação de Camocim?
Caso a senhora prefeita Monica não tivesse conseguido se reeleger, neste ano, qual seria a situação que o seu sucessor iria encontrar nas salas de aulas?
Então, deste jeito, senhora prefeita, fica difícil acreditar na autenticidade do seu discurso, que pode enganar os tolos, mas, não a mim e nem aos que conseguem pensar com liberdade!
Quanto a maquiagem feita na educação da cidade, que rendeu certas premiações e uma paparicamento doentio por parte de quem lhe venera, teria uma curiosidade enorme de saber como os analistas do Selo UNICEF se comportaria olhando para o seu suposto salto qualitativo na gestão da infraestrutura da educação.
É uma pena que as maquiagens nestes momento se sobressaiam...
Carlos Jardel