a maior porcentagem não passava de 4%. Na urgente lei, de Monica, a redução em apenas 35% por cento continua abusiva!
O Vereador Juliano Cruz, em contato com o Revista Camocim, explicou os motivos pelo qual a bancada de oposição protestou contra o projeto da prefeita Monica Aguiar, enviado na última sexta-feira (16), de forma urgente, para apreciação e votação na Câmara reduzindo em 35% a taxa abusiva da iluminação pública, que foi criada e cobrada pela própria prefeita, mas que teve forte rejeição popular quando aplicada na conta de luz neste mês de dezembro.
"A prefeita, se tivesse boa vontade, poderia ter baixado ainda mais a porcentagem sem que viesse a prejudicar os cofres públicos e os consumidores. Porém, ele preferiu fazer uma redução insignificante, deixando os consumidores praticamente na mesma situação de prejuízo", disse Juliano, "para se ter ideia, no governo do ex-prefeito Chico Vaulino, a maior porcentagem não ultrapassava 4% e as residências que consumiam até 50 kwh o município não cobrava a tacha. Elas eram isentas", completou Juliano, " a prefeita, se quisesse, poderia ter apresentado uma proposta reduzindo a cobrança de dezembro, no mínimo, em em até 70%, concluiu.
Lembrando que em 2014, a bancada de oposição votou contra a tabela de aumento da taxa apresentada pelo Governo por considerá-la prejudicial para a população.
A prefeitura está tentando, sem lógica, responsabilizar a Enel (Coelce) pelo aumento da taxa, mas entra em contradição - praticamente reconhecendo o erro - quando envia, às pressas, ao legislativo uma nova lei fazendo uma redução fictícia a fim de diminuir a pressão popular e evitar o desgaste da imagem do governo e dos vereadores de situação que aprovaram as leis.
Carlos Jardel