Para cumprir as exigências, os gastos com a passagem da tocha em Ipatinga atingiriam, pelo menos, R$ 180 mil, segundo os levantamentos realizados. “A prefeitura se comprometeu a organizar o evento, desde que o Comitê Olímpico ou patrocinadores custeassem as despesas, o que se demonstrou impossível”, explicou o município, por meio de nota.
A Prefeitura de Ipatinga diz entender a importância dos Jogos para o país, mas “o momento exige que se dê prioridade absoluta ao pagamento de servidores, à manutenção dos serviços essenciais e a continuidade das obras em andamento na cidade”.
O Super FC apurou que Betim, que passa por uma crise financeira, também não participará do revezamento. A prefeitura, no entanto, ainda não confirma a informação. “A Prefeitura de Betim informa que, em virtude das dificuldades financeiras enfrentadas pelo município, está analisando a possibilidade de cancelar o evento”, disse, em nota.
O Comitê Rio 2016, através de sua assessoria, se limitou a dizer que respeita a decisão das prefeituras de não participarem do revezamento. A saída das cidades não altera o percurso por Minas. A tocha olímpica pode até passar por rodovias que ligam as cidades, mas a flama não irá percorrer as ruas do município.