
Serão poucas porque é importante ser o mais sucinto possível quando o assunto envolve diretamente a conduta das pessoas que deveriam representar o povo do Brasil, mas enfim, vamos à questão.
O pedido de afastamento de Eduardo Cunha de seu mandato de deputado fora elaborado pela PGR exatamente no dia 16 de dezembro do ano passado. E mesmo com provas cabais como: contas na Suíça e de todas as manobras que fazia devido o seu cargo para poder atrapalhar o máximo possível acerca das investigações, incrível que somente agora o STF decide afastá-lo.
Por que tanta demora neste caso?
Ao tomar a decisão de acatar a liminar no início da manhã de quinta feira (dia 05/05/2016), de forma monocrática, o STF sutilmente escancara a decisão política que tomou ao não fazer a tempo de evitar que ele usasse o cargo para comandar o golpe que estamos vendo atualmente em nosso país.
As provas analisadas nessa semana são as mesmas que foram entregar a cerca de 150 dias atrás. O que mudou nesse período de tempo?
A mudança que vejo com “minha visão” é: Cunha já ameaçou e comprou deputados o suficiente para derrubar o mandato de Dilma Rousseff. A justiça quando tarde, sim falha. Neste caso, falhou demais, falhou feio.
Pronto, falei!
Júnior Santiago, camocinense de 29 anos. Formado em Filosofia com a chancela da UFG. Atualmente cursa Teologia na PUC – Minas. Irmão da Congregação São Pedro Ad’ Vincula.