MUITO FRACO: EM SEU MANDATO, PREFEITA NÃO CUMPRIU A PROMESSA DE REEDITAR O CARNAVAL DE CAMOCIM - Revista Camocim

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

MUITO FRACO: EM SEU MANDATO, PREFEITA NÃO CUMPRIU A PROMESSA DE REEDITAR O CARNAVAL DE CAMOCIM

Ela ainda teve a coragem de dizer que " o município se preparou antecipando o salário,  e que "todos os compromissos da administração estão sendo cumpridos rigorosamente".


Naturalmente, a prefeitura e os seus meios de comunicação continuarão a noticiar e insinuar que o carnaval de Camocim "bombou", que foi "lotação", recorde de público etc. Isso, na realidade é o papel da imprensa oficial do Executivo. Já as outras, não oficiais, mas subalternas, vão dizer ainda que os críticos (nós e a oposição) estão desqualificando a  festa pública, que não gostam de Camocim e que são a "turma do contra" e do "quanto pior melhor". Ocorre que quem fala isso, normalmente, deve receber um salário pra "babar" a prefeita e, na pior das hipóteses, deve ser um alienado que faz isso gratuitamente com a generosidade de um asno, tentando ignorar a realidade precária que o cerca, porém, se a honestidade chega a ser superada pela "babança", resta-nos o dever de emitir as criticas necessárias para que o processo caminhe minimamente na via de mão dupla, como requer o Estado democrático de direito. Mas voltando ao assunto do carnaval, para não  corrermos o risco de injustiçarmos a "prefeitona", resolvemos folhear o Manual das Promessas:

Na página 13 do Manual (AQUI) a prefeita promete realizar a "reedição do carnaval", ou seja, traduzindo, isso significa dizer que a prefeita pretendia altear (para melhor) as edições da festa popular. Ainda no Manual das Promessas, Monica Aguiar também prometeu melhorar a infraestrutura da cidade: vias públicas, calçadas, sinalização e placas de indicação turística. prometeu renovar a Avenida Beira Mar, modernizar a coleta de lixo, urbanizar a Praia das Barreiras etc e "tal". Seria um conjunto de obras que beneficiaria a vida da população e que diretamente estaria relacionado não só ao carnaval, mas a todas as festa públicas que Camocim realiza anualmente, como Festival Junino, a festa de virada do ano ( que a prefeita acabou) e tantas outras que atraem turistas para a cidade. 

Agora perguntamos: qual destas promessas a prefeita cumpriu? Resposta: nenhuma! 

Pra piorar, apesar da realidade que grita em voz alta nos ouvidos e nos olhos da população, a prefeita teve a cara e a coragem de dizer publicamente, através de sua imprensa, que "todos os compromissos da administração estão sendo cumpridos rigorosamente".  

Isso é zombar da cara dos camocinenses, afrontar a inteligência critica da população. 

Ora, a prefeita está faltando com a verdade, está mentindo, pois ela não cumpriu o que prometeu: está vivendo os seus últimos meses de governo e não realizou sequer um carnaval que de fato significasse "reedição". A começar pelas atrações musicais, que sempre manteve o mesmo nível dos carnavais anteriores, seguindo pelas ruas esburacadas, a falta de sinalização turística,  uma Beira Mar com o calçadão esburacado e com uma reforma inacabada, uma coleta de lixo indecente, no meio da canela dos foliões - tragicamente, no primeiro dia de folia, o saneamento básico estourou ao lado da Praça de Alimentação exalando catinga de merda para os foliões -.Nem mesmo o anúncio antecipado  das atrações  musicais (que foi somente neste ano)  conseguiu atrair o público, que desta vez não fez muita questão de lotar a Praia do Maceió mesmo com o asfalto recém inaugurado. 

A animação da Praça do Odus, historicamente,  mais uma vez,  foi tomada pelos foliões locais. Afinal de contas, Camocim tem um pouco mais de 60 mil habitantes, e bastaria parte minima da população  para lotar o Odus. Estes não precisam de muito incentivo para participar da festa e qualquer banda lhes serviria, apesar do poder violento de critica. Ocorre que não se meda a qualidade do carnaval de Camocim primordialmente pela lotação na Praça de Eventos durante as noites. A avaliação é bem maior do que isso. E a tradição por si só tem mostrado que isso não basta. Lembremos que em carnavais anteriores, durante os quatro dias, a lotação de foliões era integral, tanto nas praias, ( inclusive se disputavam mesas nas barracas e se faziam enormes filas para a Ilha do amor)    nos restaurantes, pousadas, hotéis, nos serviços de táxi e de mototáxi e na venda alternativa de camelôs. Neste ano, imperou o visível esvaziamento de foliões na cidade. Por mais que a "boniteza administrativa" insista em dizer o contrário, o fato ficou escancarado. 

Com relação a Praia do Maceió, "os cara de madeira" justificam que a culpa foi das bilitz da Policia Rodoviária e do Detran, por outro lado, alguns mais críticos, insistem em dizer que o deputado, pela influencia que tem junto ao Governo, poderia ter interferido para evitá-las (sou a favor das blitz, incondicionalmente, mas não se pode negar a existência do tráfico de influências que o deputado certamente não utilizou).

Por fim, a prefeita em uma infeliz declaração na TV Diário AQUI  falou de "planejamento" e afirmou que "o município se preparou" para realizar a festa, "antecipando os salários e cumprindo com todas as suas responsabilidades constitucionais". 

Diante de uma declaração desta só nos resta indagar: a prefeita Monica seria literal analfabeta em matéria de administração pública? Ao ponto de simplificar ou reduzir o preparo de um Município para a realização de um carnaval, destacando somente o pagamento dos funcionários públicos? Será que a prefeita pensa que  o salário dos servidores públicos é para se gastar no carnaval? 

Será que a prefeita ignorou de propósito os outros fatores muito mais relevantes que o  antecipamento dos salários dos servidores? Ou será que ele não considera mesmo a infraestrutura como um dos principais fatores?
Tire suas conclusões!

Carlos Jardel