Incentivar o comércio a baixar o preço dos produtos é algo interessante, no entanto, é mais interessante ainda para quem tem dinheiro no bolso, e considerando que a prefeitura é um dos principais cabides de emprego da cidade, é bom lembrar que nos bons tempos, antes da prefeita Monica Aguiar assumir o comando da prefeitura, o comércio não precisava destas "megas liquidações" para atrair os consumidores, um dos incentivos ofertado pela prefeitura, que naturalmente aquecia as vendas, era a liberação dos benditos abonos, principalmente nos derradeiros meses do ano, isso sem falar do regular pagamento dos servidores (teve categoria que , depois que a Monica assumiu, perdeu dinheiro no seu orçamento, como servidores da saúde que deixaram de ganhar a insalubridade. Até os Garis, que foram despedidos por uma empresa que prestava o serviço para o município, tiveram que ingressar na Justiça para receber seus direitos- dinheiro).
É bom lembrar também que até hoje a prefeita não deu aumento nenhum para os servidores, que estão com salários defasados. Além disso, a chefe do executivo, apesar da Lei Federal, ainda não regularizou o salário dos agentes de endemias, o que significa perda de dinheiro para os referidos trabalhadores e, consequentemente, para a economia local, que já vem sofrendo com as "empresas de fora" que prestam serviço para a prefeitura e acabam arrastando o dinheiro que poderia ficar na cidade. Mas, situações deste tipo parecem não caber na observação de quem teria o dever mais sério de fomentar o desenvolvimento econômico do município. Tem sido preferível falar da "crise" como o fator predominante e criar "festinhas de mega liquidação na praça pública" que mais tem servido (parecer) para enaltecer a figura pública da prefeita como uma grande empreendedora, quando na realidade, o que tudo isso tem demostrado é a fragilidade de um governo que prometeu "mundos e fundos" para a população e que agora, pra tentar salvar o comércio, tira onda de "mega liquidação".
Carlos Jardel