"Jamais iriamos apoiar a continuidade deste desgoverno”, disse um desfiliado
A militância partidária do PRTB de Camocim, que na prática nunca aderiu à atual administração, decidiu toda ela sair do partido após uma decisão da executiva estadual de que o partido deveria apoiar a atual prefeita a reeleição em 2016, o que vai totalmente contra os princípios e ideologias das pessoas que constituíam o partido na cidade. Em Camocim, o PRTB estava sobre a presidência de José Wellington Cardoso (foto) que também pediu desfiliação e continua no arco de aliança com o projeto politico que mantém Paulo da Funerária como pré-candidato a prefeito para o próximo ano.
“Queremos um Camocim de verdade e não o de conto de fadas, de mentira, de fachada, de promessas não cumpridas como é o que vemos, jamais iriamos apoiar a continuidade deste desgoverno” - protestou um militante.
“Queremos um Camocim de verdade e não o de conto de fadas, de mentira, de fachada, de promessas não cumpridas como é o que vemos, jamais iriamos apoiar a continuidade deste desgoverno” - protestou um militante.
Embora tenha recebido a “Palavra” da executiva estadual de que os filiados e a executiva municipal iriam decidir o melhor rumo do PRTB em Camocim, o partido foi surpreendido com uma destituição da comissão provisória de Camocim. Indagados sobre a busca de seus direitos sobre uma possível causa ganha na justiça para reverter a destituição da comissão provisória, em recente reunião onde o assunto foi tratado, ficou decidido pelos partidários que se o caso sendo levado ao presidente Nacional do partido Levi Fidélix e ainda assim não fosse revertida a decisão unilateral da executiva Estadual do PRTB, mesmo com uma decisão judicial favorável, não valeria a pena continuar em um partido que “vende” companheiros do interior em troca de cargos na capital, sobretudo se tiver conivência da executiva nacional do PRTB.
Palavras de outro militante: "Sinceramente, o que queremos é que a executiva estadual pare com essas atitudes repudiantes que além de ser antiéticas, são tudo o que o país quer evitar nesse momento em que há um clamor pela prática da transparência e da verdade, deste modo, as executivas municipais de todo o Estado ficam inseguras, isto impede o partido de crescer. Ao nosso ver, essas atitudes (desfazer comissões provisórias por interesses escusos) são totalmente contrárias às práticas e recomendações do PRTB nacional”.
Com os partidos preocupados com suas imagens para não serem tarjados de “partidos de aluguel”, certos acontecimentos colocam em “xeque-mate” a imagem do partido no Estado. Poderíamos citar partidos que a história política mostra bons exemplos em Camocim (que não vendem companheiros). Porem, esta a atitude arbitrária, antidemocrática, é o que merece repúdio e a seria reflexão da sociedade.
Carlos Jardel
Carlos Jardel
