“Até que ponto podemos chegar com a falta de liberdade de expressão?”, questionou o presidente Emanoel Viera , em discurso na Tribuna. Destacando as qualidades do radialista e lembrando de alguns de seus serviços prestados quando militou no movimento estudantil.
“Ele Foi um dos fundadores de uma Lei Municipal que concedia titulo de utilidade pública a União dos Estudantes Municipais Secundaristas de Camocim”, destacou Emanoel Viera lembrando ainda que Gleydson “sempre foi militante do PT e era um idealista, um sonhador, que gostava do que fazia, sempre defendendo com temperamento forte e com muita decência seus ideais”.
O presidente da Câmara lamentou que a sociedade , em pleno século 21, possa presenciar crimes desta natureza.
“A partir do momento que o profissional da comunicação tem sua vida ceifada, calada, por qualquer ato criminoso, deve ser apurado com rigor”, pontuou, “ não podemos calar a liberdade de imprensa, estamos num estado laico, livre e democrático”, disse o presidente destacando ainda que as criticas feitas pela imprensa estão asseguradas na Constituição Federal e que o crime atentou contra a opinião pública de Camocim, que se sentiu insegura com a atrocidade.
Carlos Jardel