Segundo o ex-ministro, Dilma deveria tentar se reconciliar com sua base de apoio, aproveitando o "fundo do poço", em que a queda da popularidade não poderia gerar maiores estragos. "Deveria ‘apagar a luz’ no mercado de câmbio e deixar flutuar a cotação do dólar. Abaixar a taxa de juros drasticamente. O cenário da inflação fica imponderável, mas não é que a inflação vai necessariamente subir", afirma.
Ele voltou a fazer críticas ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Ciro, que ocupou a mesma pasta no fim do governo Itamar Franco (então, sem partido), acusou o atual titular da pasta de estar construindo uma erosão fiscal sem precedentes. "Nesse ritmo, as reservas do país duram só um ano e meio”, declara.
Desde sua posse, Joaquim Levy tem sido o alvo preferencial das críticas de Ciro. Em maio, ele afirmou que os padeiros lhe pareciam mais inteligentes que as autoridades econômicas brasileiras.
Redação O POVO Online
