EDUARDO CUNHA PRETENDE VOTAR PROJETO DE LEI QUE REVOGA O ESTATUTO DO DESARMAMENTO - Revista Camocim

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sábado, 4 de julho de 2015

EDUARDO CUNHA PRETENDE VOTAR PROJETO DE LEI QUE REVOGA O ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Mais uma polêmica deve rondar a Câmara dos Deputados nos próximos meses. Dessa vez, na agenda de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deverá ser votado, ainda na primeira semana de setembro, o Projeto de Lei 3722/2012 do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), que revoga o Estatuto do Desarmamento e cria novas normas em relação à aquisição, posse, porte e circulação de armas de fogo e munições no Brasil. 

A proposta permite o porte de armas por civis, facilita a compra, barateia taxas de registro e licença e aumenta a quantidade de armas que cada cidadão pode ter.

Polêmico, o PL já estimula discussões na própria Câmara Federal e fora dela. Durante todo o dia de ontem, na Assembleia Legislativa do Ceará, foi realizado o seminário intitulado “Controle de Armas: Eu apoio”. O evento, promovido pela Rede Desarma Brasil, reuniu entidades, pesquisadores e parlamentares a favor do Estatuto e contra o projeto do deputado catarinense.

De acordo com o presidente da Frente Parlamentar da Paz Pela Vida, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), o seminário é um movimento para iniciar a discussão sobre o controle de armas no Brasil. “Quando chegar setembro (data da votação da PL), nós teremos condições de levar ao Congresso a voz da cidadania”.

“Estamos fazendo este tipo de ação porque a sociedade precisa entender que o projeto não é para armar o cidadão de bem, e sim para ampliar o comércio”, afirmou o deputado federal subtenente Gonzaga (PDT-MG). Segundo ele, a tendência, pelo menos nesse momento da discussão, é que o projeto seja aprovado pelos parlamentares.

Tramitação

Tramitando na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, o texto, que deverá constituir o relatório final do relator Laudivio Carvalho (PMDB-MG), será apresentado no final do mês de agosto. A votação, portanto, se dará já na primeira semana de setembro deste ano. O Projeto de Lei deverá contar com o apoio da chamada “bancada da bala” da Câmara Federal.

O POVO