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quinta-feira, 28 de maio de 2015

INVESTIGAÇÃO APONTA PROPINA PAGA A MARIN E À CBF DE ATÉ R$ 63 MILHÕES

As investigações da Justiça dos Estados Unidos e do Ministério público da Suíça apontam para diversas irregularidades nos contratos firmados na CBF durante a gestão de José Maria Marin, preso em Zurique, na madrugada desta sexta-feira. A partir de sua posse, em março de 2012 até abril deste ano, quando empossou Marco Polo del Nero, o ex-mandatário teria chegado a dizer aos parceiros que as propinas pagas ao antecessor, Ricardo Teixeira,
deveriam ser repassadas a ele (Marin). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a publicação, as investigações apontam que, por contratos referentes a Copa América de 2019, que será disputada no Brasil, a CBF teria recebido uma propina de US$ 20 milhões (cerca de R$ 63 milhões). Os valores comerciais da competição girariam em torno de US$ 80 milhões (cerca de 254 milhões).

Marin também receberia cerca de R$ 2 milhões por ano de parceiros para a realização da Copa do Brasil. Segundo as investigações, a Nike, fornecedora de material esportivo da CBF desde meados dos anos de 1990, pagou propina de US$ 40 milhões (cerca de R$ 127 milhões) para fechar o acordo com a entidade brasileira.

O dinheiro teria sido depositado em uma conta na Suíça para fechar um contrato com a CBF para patrocinar a seleção brasileira. A informação faz parte da investigação conduzida nos Estados Unidos e que acabou com a prisão de José  Marin, ex-presidente da CBF. As empresas Traffic Sports International Inc. e a Traffic Sports USA Inc, ambas com sedes nos Estados Unidos, é quem teriam recebido o dinheiro. O acordo girou em torno de US$ 140 milhões (R$ 445 milhões).

Questionado sobre as denúncias, o atual presidente da CBF, Marco Polo del Nero, afirmou não ter conhecimento das irregularidades.

Jornal O Povo