Desde agosto de 2014, cidades de todo o País vêm sofrendo fortes pressões do Governo Federal e do Ministério Público para que não mais utilizem os lixões como destino final dos detritos e construam, no lugar, aterros sanitários. O ano passado foi dado como prazo limite para a substituição, mas, oito meses depois, muito pouco ou nada foi feito na maioria das localidades.
No Ceará, uma das iniciativas para impulsionar a erradicação dos depósitos inadequados de lixo foi criada em 2012, quando a Secretaria de Cidades do governo estadual anunciou a formação de consórcios regionalizados entre os municípios para a implantar 30 aterros sanitários em diferentes áreas do Estado. A realidade atual, contudo, é que, devido a impasses administrativos e falta de recursos, apenas dois consórcios (Fortaleza e Aquiraz) firmados pelo projeto conseguiram efetivar a construção dos novos locais de destinação dos resíduos.
De acordo com a matéria do Diário do Nordeste, o projeto executivo para a construção do aterro de Camocim, consorciado pelo Governo do Estado, será finalizado no dia 28 de Julho deste ano, 2015.
O atual Aterro Sanitário de Camocim, construído pela prefeitura, localizado no quilômetro 07, opera de forma precária e virou um verdadeiro lixão a céu aberto, oferecendo graves riscos para a vida humana, sobre tudo para os trabalhadores que frequentam cotidianamente o local.
Carlos Jardel
Informações do Diário do Nordeste