
Entre outras, a Escola Profissionalizante de Camocim é prova disso
Já comentamos sobre este assunto algumas vezes, sendo que, numa das tais, fomos tachados de leviano e mentiroso, por alguém da escola que, dado a natureza dos fatos, não gozava de razão alguma, porém, o sujeito assim o fez, deflagrando seus comentários politicamente "engraçadinhos" contra nós, numa emissora de rádio local e no Facebook. Mas, por triste e vergonhosa sorte, o tempo, senhor da razão, sem muita demora, se responsabilizou de mostrar quem de fato agiu levianamente. Eis, por tanto, o tipo de situação em que não é bom "tapar o sol com a peneira" ou tentar minimizar a questão como se a mesma não fosse digna da critica pública devido aos bons resultados alcançados pela escola no tocante a qualidade do ensino, que aliás, com relação a isto, nunca emitimos sequer um segundo de critica, mesmo sabendo que o modelo não é o suprassumo da positividade ou o "imaculado sem pecado original". Seria até uma descabida vaidade, besta e fútil pretensiosidade da parte de quem quer que seja, deixar transparecer isso, além de ser um contratestemunho de valores básicos que regem a humanidade, ou que pelo menos deveriam reger, sendo muitos deles cultivados em sala de aula, como humildade, sinceridade e honestidade. Valores que infelizmente são esquecidos pelos que se perdem na sensação de poder conferido pelo status de certas funções sociais, fazendo com que a imbecilidade suba a cabeça ocupando o lugar dos neurônios.
Contudo, como já dissemos noutra ocasião, as "alfinetadas" sempre foram direcionadas a estrutura física do prédio, que, na situação em que se encontra, por ser uma obra recente, com apenas um pouco mais de 3 anos, acaba se tornando num vergonhoso símbolo que retrata a real falta de compromisso com o dinheiro do povo cearense investido em construções de importantes prédios públicos pelo Governo do Estado do Ceará, na gestão do ex-governador Cid Gomes, sendo que a Escola Profissionalizante Monsenhor Expedito da Silveira não é a exclusividade na lista das "construções porcarias" da governabilidade estadual. Basta lembrar, por exemplo, das quadras esportivas do Liceu e do Colégio Professor Ivan, que há tempos estão caídas, destruídas, privando os alunos de exercerem as atividades esportivas concernentes ao complemento do desenvolvimento educacional. Vale lembrar, mais uma vez, do prédio da Policlínica Regional, que logo após a inauguração, antes de ser entregue para a responsabilidade do consórcio, passou por semelhante situação com infiltrações horrendas. Isso não é normal. Não pode ser considerado uma mera questão "pontual", pois imagine uma destas estruturas desabando na cabeça dos alunos (graças a Deus que isso não ocorreu, mas poderia ter ocorrido).
Aproveitando o ensejo, já na linha da comparação, podemos citar exemplarmente o próprio glorioso Ceja João Ramos, conforme memória dos mais antigos, já mais se ouviu falar que tal estrutura tenha colocado seus alunos em risco de vida ao ponto de remanejá-los para outro local devido a graves problemas em sua engenharia. Estrutura feita com responsabilidade tendo o próprio tempo como incontestável testemunho, assim como outras da mesma época ou aproximadamente, como o famoso Colégio Professor Ivan e o popular Colégio Novo, considerados modernos para suas respectivas épocas.
A grande realidade, que até mesmo um quadrupede com deficiência visual é capaz de enxergar, é que os alunos da Escola Professor Monsenhor Expedito da Silveira de Camocim, por deficiência do Estado, reiniciaram suas aulas utilizando a estrutura do Ceja João Ramos, onde, segundo as informações, irão ficar pelo o período de um mês, até que se conserte o teto da profissionalizante que, pela lógica, não deveria ter chegado ao ponto que chegou em tão curto tempo.
A grande realidade, que até mesmo um quadrupede com deficiência visual é capaz de enxergar, é que os alunos da Escola Professor Monsenhor Expedito da Silveira de Camocim, por deficiência do Estado, reiniciaram suas aulas utilizando a estrutura do Ceja João Ramos, onde, segundo as informações, irão ficar pelo o período de um mês, até que se conserte o teto da profissionalizante que, pela lógica, não deveria ter chegado ao ponto que chegou em tão curto tempo.
Carlos Jardel