
O Caso David Madrigal teve seu início em 2002, quando o Ceará, rival do Fortaleza, utilizou o atleta em duelo contra o Limoeiro. A modesta equipe cearense descobriu a irregularidade no visto do atleta, entrando com uma ação no TJDF. O contrato do atleta foi suspenso pela Federação Cearense de Futebol (FCF), após a descoberta de que o seu visto de trabalho só o permitia atuar pelo Roma de Apuracana (PR), seu clube anterior.
O Ceará foi campeão em cima do Fortaleza, vencendo os dois turnos. O tricolor entrou com uma ação cautelar no TJDF pedindo a anulação dos pontos do Ceará nas partidas em que David Madrigal atuou, além de dizer que o título deveria ir para o vice-campeão, no caso, o Fortaleza. Mas o TJDF não acata a decisão do clube e o alvinegro "vence".
Após isto, o Ceará entrou na justiça contra o Fortaleza, pedindo o afastamento do clube por dois anos de competições oficiais por ter entrado na Justiça Comun antes de recorrer à última instância da Justiça Desportiva. O pedido não foi acatado. Mas hoje o Fortaleza volta a ser indagado por isso.
O clube pode e vai recorrer no caso para reverter essa péssima situação para o clube, que já está a seis anos na terceira divisão do campeonato estadual e luta para voltar as glórias. Jorge Mota, presidente do clube, esteve no julgamento e disse que promete recorrer e dar a volta por cima nesta situação.