
As declarações foram feitas na madrugada de ontem, na Austrália, após a presidente participar da plenária da Cúpula do G20. “A grande diferença dessa questão é o fato dela estar colocada à luz do sol. Porque esse não é, de fato, e eu tenho certeza disso, o primeiro escândalo. Agora, ele é o primeiro escândalo investigado, o que é diferente. Isso acho que mudará para sempre as relações entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e as empresas privadas”.
Dilma considera que, pela primeira vez na história, o Brasil trata de forma “absolutamente aberta” um caso dessa dimensão. “Há aí diferença substantiva, e eu acho que isso pode de fato mudar o País para sempre, no sentido que vai se acabar com a impunidade. Essa é, para mim, a característica principal dessa investigação: mostrar que não é algo engavetável”.
Perguntada sobre se o escândalo prejudica internacionalmente a Petrobras, que tem ações negociadas em diversas bolsas de valores, ela disse que, também no âmbito internacional, não é a primeira vez que uma empresa petrolífera se vê envolvida em denúncias de corrupção, e que, portanto, não acredita que ela venha a ser condenada pelo fato de, dentro do quadro, haver uma minoria de funcionários corruptos.
O Povo Online