Senador classificou constrangimento como gesto "aloprado" de aliados do governador Cid Gomes.
Mônica Paes de Andrade Oliveira,
mulher do candidato a governador do Ceará pelo PMDB, senador Eunício Oliveira,
foi abordada na última quinta-feira por três policiais federais no aeroporto
Pinto Martins, destinado a jatos executivos, na capital cearense. Ela se
preparava para viajar a Juazeiro do Norte, rumo a uma reunião com 1,5 mil mulheres,
em apoio à candidatura de Eunício. Na bagagem, levava dezenas de caixas com
material de campanha.
Por mais de duas horas, ela ficou
detida, enquanto os policiais revistavam caixa por caixa, sob a justificativa
de que se tratava de "procedimento normal de aeroporto". Os agentes
rasgaram bandeiras e caixas durante a revista.
Paralelamente ao constrangimento
provocado à senhora no aeroporto, o motorista da caminhonete que levava placas
da campanha para o mesmo evento em Juazeiro foi abordado na estrada por
policiais federais que revistaram tudo. Pediram inclusive para ver a carteira
do motorista, que carregava apenas R$ 70.
O senador ficou furioso com o
tratamento grosseiro dispensado à esposa. Ele classificou o constrangimento ao
qual sua família e apoiadores foram submetidos como mais um gesto
"aloprado" por parte dos aliados do governador Cid Gomes. "É uma
tentativa de intimidação. O Ciro e o Cid jogam esse jogo de intimidação junto
com o PT. Dossiê aloprado eles sabem fazer. Fizeram em campanhas anteriores",
disse Eunício por intermédio de assessores. "O medo do Cid e do Ciro de me
ver sentado naquela cadeira é saber que vou apurar todos os malfeitos. Vou
querer ver o estado ressarcido e quem tiver que pagar vai para a cadeia",
completou o senador.
Fonte: Denise Rothenburg/ Correio
Braziliense.
Via Ceará News