O blogueiro irá montar a "barraca de orações de intercessão dos dissimulados ofendidos", por que existem aqueles que quando avistam o operante blogueiro (em raros eventos públicos) eloquentemente se põem em pé de orações direcionadas a moribunda alma deste que vos escreve quase que diariamente. É tanto amor e devoção oferecida ao blogueiro que imagina-se a infindável ladainha que evoca as sete pragas do Egito e todos os diabos do inferno em nossa intensão. Porém, pecados e orações a parte, é impossível e desleal medir o tamanho da ofensa feita a honra pública a partir de uma insignificante e casual gesticulação de um membro do corpo, membro este que se tivesse cérebro sentiria-se injustiçado, devido a sua genial importância no mundo da medicina. Não se pode medir caráter como se mede o tamanho de um dedo. Isso não vale !
Tenho a impressão que, falta de caráter ou molecagem deve ser associado ao roubo de dinheiro público, desviar verbas do sistema educacional, usurpar a função pública e deixar de pagar por 03 meses o salário dos servidores. Isso sim, sem sombra de dúvidas, deve atingir gravemente a honra das "distintas senhoras e ingênuas criancinhas".
O povo se sente muito ofendido quando os ladrões públicos são beneficiados pelo tráfico de influência nos tribunais da vida.
Penso que o politico canalha é aquele que deseja, diante do sufoco, desviar o foco das grandes discussões da sociedade pautando seu discurso em análises superficiais, de pouca ou nenhuma relevância pública.
Suspeito que molecagem e provocação maior deve ser, por exemplo, enganar aprovados de concursos públicos, superfaturar notas, fraudar processos licitatórios, usar e abusar da máquina pública em beneficio particular e eleitoreiro, chantagear e assediar moralmente servidores públicos.
Acredito veementemente que "muita coragem, peito e marra", tem todo e qualquer canalha travestido de politico que zomba do eleitorado quando celebra acordos escusos para enganar o povo em detrimento de pequenas facções criminosas que posam de imaculadas para a população, quando na realidade não passam de perigosos bandidos, capazes de praticar absurdos como crimes eleitorais para chegarem e se manterem do poder.
Carlos Jardel