E AGORA, QUAL SERÁ O DISCURSO DE HONRA AO MÉRITO? - Revista Camocim

quarta-feira, 9 de julho de 2014

E AGORA, QUAL SERÁ O DISCURSO DE HONRA AO MÉRITO?

Restará alguma honra no mérito ? 


Com a anulação da sessão mais polêmica das últimas décadas do Legislativo de Camocim, a que livrou o Serginho das malhas da ficha suja, o que dirão os três vereadores que foram apontados como traidores da "família 11", no caso de uma nova votação em aberto? Na época, Mastrolhano foi para uma emissora de rádio afirmar categoricamente não ter sido ele um dos benfeitores do deputado naquela votação. Emanoel Vieira procedeu da mesma forma, muito embora, este, pouco tempo depois, tenha confessado o voto. O Jeová nunca se manifestou publicamente sobre o assunto, no entanto, para amigos e alguns eleitores, quando interrogado, negou ter votado a favor de Sérgio.

A polêmica retorna ao seu lugar de origem e com os mesmo personagens, com a diferença do voto aberto, ou seja, os quinze vereadores, conforme determinação da Justiça, deverão declarar publicamente o voto em alto e bom som, para que todos no recinto saibam em quem cada um votou.

Será uma oportunidade para os vereadores, tido por traidores, desmentir quem tanto os acusou, ou poderá ser a cerimônia de consagração do rótulo que lhes foram atribuído, uma espécie de carimbo definitivo de pertença ao grupo “cara de pau”.

No ano passado, acompanhamos nos bastidores alguns dos momentos do turbulento e angustiante evento  durante alguns dias e horas que antecederam a tragédia  da oposição, no dia 12 de agosto (2013). Por exemplo, vimos e ouvimos o Mastrô, o Jeová e o Emanoel determinados a votarem contra o Serginho,  até mesmo irritados com os boatos de rua, que já sinalizavam um possível ato de traição (o que ocorreu).

Agora, como paira uma nuvem de expectativa e curiosidade sobre o desenrolar do futuro próximo, fica a interrogação: qual será o discurso de honra do Mastrô, do Emanuel e do Jeová diante do fato novo?

Carlos Jardel