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Todos os funcionários ocupam
cargos de confiança ou de indicação no STF, sendo sete deles assessores
diretos. Desse total, seis não possuem vínculo com o Tribunal.
Segundo reportagem da Folha,
“manobra” de Barbosa para manter os funcionários provocou desentendimentos
entre ele e seu sucessor, Ricardo Lewandowski. Na última segunda, Barbosa teria
ligado para ele e pedido a manutenção dos assessores. O ministro respondeu que
não poderia se comprometer, já que precisará de equipe de sua confiança.
Com a resistência, Joaquim Barbosa teria então expedido ofício ao seu futuro sucessor, determinando que ele transfira os assessores da Presidência para seu gabinete, em posições similares às que exercem hoje. A ação, que será debatida entre ministros após o fim do recesso, teria desagradado gabinete de Lewandowski.
No final de maio, Barbosa
anunciou que deixaria a Corte até o início de julho, onze anos antes da
aposentadoria compulsória. Nesta segunda-feira, no entanto, ele adiou seu
afastamento e tirou férias até o final de julho.
Redação O POVO Online