
De acordo com o site Techtudo, a primeira fase
do projeto deve durar cerca de seis meses. Neste início os aparelhos ainda não
serão bloqueados. Ainda de acordo com a publicação, neste momento a prioridade
é a identificação dos aparelhos para a criação de um banco de dados com os
códigos IMEI de cada gadget.
Depois de se realizar um mapeamento completo,
será feita uma análise de rede. Os alvos para bloqueios são os produtos com
IMEIs clonados, alterados ou não homologados, que afetem a qualidade da rede.
Produtos atingidos pelo Siga
Todos os aparelhos que utilizam chips de
operadoras de telefonia móvel para acesso à rede, como tablets e máquinas de
cartões de crédito, também serão identificados e, caso estejam fora das regras,
podem ser bloqueados. Não são somente celulares que podem ser atingidos pela
medida.
Aparelhos homologados, mas em versões do
exterior que não sejam as mesmas das vendidas no Brasil, também podem ser
atingidos.
Segundo a Anatel, a proibição da utilização de
aparelhos não homologados já existe desde 1997, mas agora ela será repaginada
por conta do advento dos chips, que tem três objetivos básicos. O intuito é
aumentar a qualidade da rede, evitar problemas de saúde causados por gadgets de
baixa qualidade e evitar a reutilização de aparelhos roubados. Oi, Claro, Tim e
Vivo fazem parte do projeto.
Como funciona o sistema Siga
O sistema de rastreamento e bloqueio vai
funcionar a partir da autenticação das conexões que as operadoras precisam
fazer. A partir disso os aparelhos podem ser identificados pelos seus IMEIs. Um
banco será criado com estes dados e, futuramente, comparados a base de IMEIs de
aparelhos homologados. Quem não estiver na lista corre o risco de ser
bloqueado.
Redação O POVO Online