
Comparado a novembro de 2013,
o tucano Aécio Neves oscilou um ponto percentual para cima, de 14% para 15%, e
Eduardo Campos (PSB) se manteve com 7%. Os números do Ibope de outubro de 2013,
mostravam Aécio com 14% das intenções de voto e Campos com 10%.
Novo cenário
Em outro cenário analisado
pelo Ibope, em que os nomes de cinco "nanicos" são incluídos na lista
apresentada aos entrevistados, Dilma, Aécio e Campos aparecem, respectivamente,
com 40%, 13% e 6%. Somados, os demais candidatos ficam com 4%. Ou seja, mesmo
assim, a representante do PT tem mais eleitores que a soma dos adversários (40%
a 23%) - condição necessária para vencer o pleito de 2014 ainda no primeiro
turno.
Em um eventual segundo turno,
Dilma também seria vitoriosa. Contra Aécio, sua vantagem seria de 27 pontos
percentuais (47% a 20%). Em uma disputa direta com Campos, a distância chegaria
a 31 pontos percentuais (47% a 16%).
Mudança
Apesar do favoritismo da
candidata do governo, a maioria (64%) do eleitorado afirma esperar que o
próximo presidente "mude totalmente" ou "muita coisa" na
próxima gestão.
Apenas 32% esperam
continuidade "total" ou de "muita coisa". O Ibope perguntou
somente aos entrevistados que desejam mudanças se estas devem ser promovidas
com Dilma ou com outra pessoa na Presidência. Nesse caso, a presidente tem
apoio de apenas 27%. Outros 63% afirmam que querem mudar o País com outro
governante
Quando todo o universo de
entrevistados é consultado, o resultado é diferente. Diante da pergunta
"quem tem mais condições de promover as mudanças de que o País ainda
necessita?", Dilma aparece com 41%, com larga vantagem sobre Aécio (14%) e
Campos (6%).
Com Marina
O Ibope também testou cenários
em que Marina Silva é listada como candidata, no lugar de Eduardo Campos -
apesar da possibilidade remota de que a chapa do PSB seja alterada até a
eleição. Em uma eventual disputa entre Dilma, Aécio e Marina, as intenções de
voto são de 41%, 14% e 12%, respectivamente. Marina vem perdendo terreno nas
simulações desde outubro, época em que era a preferida de 21% do eleitorado.
Em um eventual segundo turno
entre a presidente e a ex-candidata a presidente pelo PV, Dilma venceria por
45% a 21%.
O Ibope ouviu 2.002 pessoas em
140 municípios. As entrevistas foram realizadas entre 13 e 17 de março. A
margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.
Na modalidade espontânea da
pesquisa (em que o pesquisador simplesmente pergunta ao eleitor em quem ele
pretende votar, sem apresentar uma lista de possíveis candidatos), o nome mais
mencionado foi o de Dilma(23%), seguido de Lula (7%), Aécio (6%), Campos (3%),
José Serra (2%), Marina (2%), outros (1%), brancos e nulos (18%) e não
sabem/não responderam (37%).
Datafolha
A estabilidade da popularidade
de Dilma também foi atestada na última pesquisa Datafolha. A aprovação de seu
governo continuava, em fevereiro, com os mesmos 41% de novembro. O levantamento
também constatou que ela seria reeleita no primeiro turno, tanto no cenário
contra Aécio e Eduardo Campos quanto no cenário contra o tucano e Marina Silva.
Diário do Nordeste