No dia 04 de março, quando uma chuva de meia hora banhou Camocim, flagramos a cena de um homem desentupindo o bueiro da Rua Marechal Deodoro, próximo a General Sampaio, na Beira Mar AQUI. O cidadão tentava evitar alguns prejuízos, inclusive o alagamento das casas da vizinhança. Na ocasião, alertamos sobre a falta de conscientização ambiental, que faz com que a população crie seus próprios problemas. Ontem dia 19, encontramos a real situação do referido bueiro, conforme aparece na foto acima.
Quando o lixo é jogado nas ruas, sem o devido cuidado, certamente ele será arrastado pela correnteza e entupirá os bueiros da cidade, dificultando o escoamento das águas, provocando alagamentos, problemas no trânsito de pedestres e de veículos, além dos sérios ricos de se contrair doenças. Sem falar que todo o lixo das ruas é despejado diretamente no mar.
Neste caso, é preciso que o poder público também colabore, não só com o serviço convencional da coleta de lixo, mas na promoção de campanhas de conscientização e na implantação da coleta seletiva. É preciso criar uma cultura que elimine este problema. Muitas cidades do Brasil priorizaram esta pauta, e estão obtendo resultados positivos, discutindo sério com a população, criando leis e punindo os desobedientes, diminuindo a comercialização das sacolas descartáveis, promovendo e valorizando o trabalho informal dos catadores de materiais recicláveis etc.
Vale lembrar que Camocim é uma cidade turística e que, pela lógica, seu governo deveria pensar o desenvolvimento da cidade observando este problema, dentre outros.
Carlos Jardel