A CÂMARA DE CAMOCIM - Revista Camocim

quarta-feira, 19 de março de 2014

A CÂMARA DE CAMOCIM













A oposição, minoria na Câmara, conta apenas com 05 vereadores, que facilmente são vencidos em votações em que as matérias são polêmicas e duvidosas. Caso mais recente foi o da da CPI do Hospital.

A bancada de situação, maioria de 10, faz com que a prefeita trabalhe com a certeza de que não terá preocupações no Legislativo quando desejar empurrar de goela abaixo na população qualquer projeto, de qualquer jeito. 

A bancada de oposição, no campo da discussão, tem o  vereador Juliano Cruz e o vereador Ricardo como os que mais questionam as aberrações administrativas do Governo. O vereador Julio César, entra mudo e sai calado, mesmo seguindo  fielmente as orientações de sua bancada.  Já o vereador Bolinha, apesar da língua afiada, encontrou problemas para se manifestar, raramente ele consegue ficar até o final da sessão, por que precisa ir a escola. Na próxima semana, as sessões passarão a ocorrer durante a tarde, iniciando às 16h. Espera-se que o vereador tenha finalmente sossego. Régis da Ipu, que está como presidente do ´Parlamento Municipal, tenta equilibrar as discussões acaloradas, conforme requer sua função, mas, quando se manifesta na tribuna assume a postura de ferrenho opositor. Nas poucas entrevistas em rádios e em blogues, ele aproveita para questionar fortemente a  administração da prefeita. 

A bancada de situação, que ganhou reforço dos três independentes, apesar de ser maioria, não leva grande vantagens nas discussões. Na arte de defender o indefensável, apenas o vereador Emanoel Vieira se destaca. O César Veras, que vive pedindo cópia das atas, não tem apresentado muita produção. A vereadora Lúcia, apesar do esforço se mostra inexperiente e sem o gingado que requer a liderança da bancada. Já o Bené Firmo, bem que se arrisca, mas, não consegue ir pro pário nos debates. Jeová, quase sempre calado apresenta prudencia, quando se pronuncia percebe-se muita cautela. Os vereadores Paican, Oliveira da Pesqueira e  Mastrolhano, marinheiros de primeira viagem, simplesmente fazem o jogo "maria vai com as outras".  O vereador Antonio Carlos do Peixe é um Deus nos acuda, que chega a ser hilário. 

Todos os vereadores que defendem a prefeita aparentam ter como regra sagrada na hora do acocho das discussões  a afirmativa " a culpa é do Chico Vaulino". Esta é a colocação que tem justificado todas as falhas da administração GCP, é o argumento que, na cabeça deles, vai fazer com que a opinião pública acredite que, com mais de um ano, a poderosa estrutura que tem apoio do governo do estado, deputado estadual e federal, senador, presidente da republica e o escambau, ainda não tenha demostrado a que veio. 

Carlos Jardel