
O Revista Camocim reproduz a opinião do comunista Simião Brandão sobre a situação politica de Camocim.
“Minha cidade "Camocim", pelo que estou vendo, ainda vai levar muito tempo nessa “lenga lenga” de quem está governando achar que está fazendo muito, e os que governaram e perderam o posto achar que quem está governando não está fazendo nada. A razão disso ainda está acontecendo é proveniente da falta de formação política da própria sociedade, que em vez de estar lutando em busca de uma boa gestão de desenvolvimento para o município, o que faz é se organizar em grupos em defesa do fanatismo rudimentar, que não leva a nada, a não ser no fim de cada campanha eleitoral: aquele que saiu vitorioso, em vez de comemorar sua vitória, comemora é a derrota do outro e visse versa. Essa cultura ainda é tão forte por aqui, que ate a intelectualidade de um modo geral toma partido para ajudar defender seu ídolo, sem levar em consideração o seu posto de "intelectual" que é de da vazão a projetos que leve a sociedade para os campos mais avançados rumo ao desenvolvimento, independente de quem esteja no poder. Mas, isto ainda não está acontecendo. Muitos deles, nem sequer compreendem a forma que os comunistas agem em cada momento que acontece as oportunidades de se buscar uma mudança.
Votamos no sentido de melhor estruturação econômica para todo povo, estruturação política e social. Como ainda isso não aconteceu? Se não temos outra opção, voltamos a votar naquele que antes agente tinha derrotado. A nossa história tem provado isto. E vamos continuar nessa linha até o momento que as condições forem favoráveis para uma chapa majoritária comandada por nós, ou até quando um gestor que nós tenhamos ou não apoiado em sua campanha se disponha a administrar no sentido de igualdade para todos, e não assim, como tem sido, diferenciando as ações para quem deram apoio e de outra forma aos que não deram, quer dizer, não votaram.
Este é o pensamento da secretária de organização do PCdoB de Camocim. Quem discordar porque a critica não esta de acordo com a realidade? Nos leve ao debate para se formular outro entendimento, que seja mais avançado e convincente”