
O calendário de paralisações
para fevereiro foi aprovado, será gradativo e já é planejado o direcionamento
político de todos os atos públicos. Já estão sendo elaboradas campanhas de
denúncias que apontarão o descaso e falhas gerenciais nas políticas federais
relacionadas à segurança pública, e seus efeitos para o aumento da violência e
criminalidade em todo o país.
Segundo José Carlos Nedel,
diretor de estratégia sindical da federação, “não estão sendo planejadas
simples paralisações, pois queremos verdadeiras campanhas de conscientização da
sociedade. Sempre buscamos o debate com o Governo Federal, mas a situação se
tornou insuportável, pois somos os únicos servidores públicos da história do
Brasil com sete anos de congelamento salarial, e é evidente que a Polícia
Federal está sendo sucateada como forma de castigo pelas operações que fez”.
A federação nacional dos
policiais federais anuncia que a agenda de paralisações será confirmada em
assembleias estaduais nos próximos dias 4 e 5. Segundo os dirigentes sindicais,
a entidade continua aberta para negociações com o Governo Federal, mas dezenas
de reuniões nos últimos anos não abalaram a intransigência do ministro José
Eduardo Cardozo.
Os agentes federais reclamam
do descaso do Ministério da Justiça, que não reconhece as funções complexas
hoje exercidas pelos agentes federais em inteligência, análise criminal,
fiscalização, interpol e perícia de impressões digitais. Apesar do nível
acadêmico exigido para o ingresso em todos os cargos policiais desde 1996, eles
ainda são tratados como servidores de nível médio.
Vale lembrar que 2014 é ano de
Copa do Mundo e Eleições nas quais o trabalho da Polícia Federal é um fator
importante para os dois eventos.
Fonte: Ceará Agora
Com informações: Assessoria de
comunicação da PF