O projeto do Executivo Municipal,
que foi enviado ao Legislativo no final do ano anterior, teve um pedido de
visto no dia 18 de dezembro de 2013, solicitado pelo vereador Juliano Cruz, durante
reunião da Comissão de Constituição Justiça e Redação Final da Câmara. Agora, passado
o prazo de análise, o projeto será votado em sessão extraordinária, na próxima
sexta-feira, dia 17 de janeiro, às 09h.
Na última sessão de 2013, as
bancadas já sinalizaram os rumos que irão tomar com relação a votação da
matéria. Os vereadores da base aliada da prefeita deverão votar pela aprovação
do projeto. O líder do bloco independente, Emanoel Vieira, declarou que sua
bancada seguirá o voto de aprovação. Já os vereadores de oposição irão votar
contra o projeto da prefeita.
Para ser aprovado ou reprovado,
o projeto necessita apenas que o resultado de votação seja de maioria simples.
O voto será aberto.
JUSTIFICATIVAS
Tanto os vereadores de situação
como do bloco independente, defendem que a não contratação temporária irá
prejudicar o andamento da máquina pública, como também afetar a economia local.
Sobre a convocação dos concursados, os situacionistas utilizam o argumento de
que a questão não depende mais da prefeita e sim da Justiça, onde tramita uma
ação Civil Pública em favor dos aprovados.
Os vereadores de oposição
acreditam que a contratação temporária é uma manobra da Prefeita Mônica para
não convocar os concursados. Os oposicionistas utilizam como principal
argumento o fato de que o número de aprovados totalizam apenas 641 (seiscentos
e quarenta e um) e o serviço público carece de mais servidores para atender a
demanda da municipalidade. Na lógica, a prefeita deve efetivar os aprovados e
suprir a carência com os temporários, devendo-se levar em consideração que não
existe ilegalidade no concurso.
Para a oposição, a prefeita
ignora o concurso público e seus aprovados como também os apelos da população.
Carlos Jardel
