DAQUI A POUCO ACONTECE A ÚLTIMA SESSÃO DO ANO
A Câmara de vereadores de Camocim deverá encerrar suas atividades deste ano, 2013, exatamente como inciou, com muita polêmica e discussão entre os vereadores. De um lado, a bancada de oposição descarrega sem pena e sem dor criticas a desastrosa gestão da prefeita Monica. Do outro lado, a bancada de situação defende os projetos da prefeita com unhas e dentes e ainda encontra espaço, vez por outra, para alfinetar a gestão passada do Chico Vaulino.
Já os três independentes se comportam mais ou menos assim: dizem não concordar com alguns projetos da prefeita, mas na hora de votar, ao invés de serem coerentes, acabam se abstendo da votação. Esta atitude sempre favorece o grupo de situação, que hoje é maioria. Em tese, a votação no parlamento funciona assim: quem não concorda, vota contra e quem concorda vota a favor. Se abster é apenas para os que tem dúvidas sobre algum ponto da matéria, mas, na vida parlamentar, as dúvidas na hora da votação podem ser interpretadas por vários ângulos.
Na linha do tempo
A bancada de oposição começou o ano sendo maioria, apenas surpreendida pelo vereador Paiacan, que se aliou a prefeita, mas, no meio do caminho, os vereadores Emanoel, Mastrô e Jeová viraram os independentes. Isso depois da polêmica escandalosa, divulgada ao mundo.
Resumindo: o grupo de oposição começou forte, mesmo com um desfalque, perfazendo o total de 09 vereadores, mas termina o ano com 05. Já a bancada de situação começou fraca, com 07 vereadores (considerando que o Paican nunca sentou numa cadeira oposicionista) mas termina forte e com os mesmos 07 vereadores, a diferença é que ela ganhou uma aliada, a independente.
A bancada de situação, apesar de ser maioria, ainda leva desvantagem por não ter a força da presidência, que hoje pertence aos oposicionistas.
Carlos Jardel