Os imprevistos me renderam alguns atrasos com os compromissos, dentre eles, a impossibilidade de atualizar o RC como deveria.
Ontem, dia 1º de novembro, como de costume, embarcamos em mais uma viagem de moto rumo a cidade de Tianguá, por
volta das 6h, mas, antes de chegar em Granja, no Alto Pereirinha, o pneu traseiro da “fanzinha preta” furou. Um cidadão que mora às margens da CE foi
quem tapou o furo. Seguimos viagem e
antes da Santa Teresinha, novamente, o mesmo pneu furou. Era exatamente
8h45min. Caminhamos empurrando a bichinha durante uma hora e vinte
minutos, e neste calvário passaram-se, indo e vindo, 16 carros, 23 motos e 06 ciclistas, destes, nenhum se mostrou
solidário. E tal qual um condenado levando a cruz conseguimos chegar numa oficina
onde troquei a câmara de ar do problemático pneu. Não demorou muito e lá estávamos na estrada, na metade da subida da Serra da Ibiapaba, quando o mesmo pneu
resolveu ser tri, a “desgraça furou novamente”, e já era 11h45 min. Pense
numa praga! Desta vez contei com a solidariedade de um senhor que dirigia uma
D20. Ele ajudou a colocar a moto na carroceria do carro e nos transportou até
Viçosa e na primeira oficina, troquei o pneu e a câmara de ar e somente depois
das 14h segui viagem até meu destino, Tianguá.
Retornei hoje pela manhã e, mesmo
não acreditando em superstições, a única justificativa que minha mente
processava era o pesadelo que tive na noite anterior com uma famosa cara de pau.
Cruz Credo! Mas tudo bem, já passou,
cheguei com vida e saúde, apenas bronzeado e com os ‘gravetinhos’ (canelas) doloridos devido ao ato penitencial de empurrar a moto de
pneu furado.
Carlos Jardel