
A pesquisa considerou como
aglomerado subnornal um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades
habitacionais (barracos, casas, etc.) carentes, em sua maioria de serviços
públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de
propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de
forma desordenada e/ou densa.
O estudo identificou 6.329
favelas em todo o Brasil, com 3.224.529 residências irregualres e 11.425.644
vivendo nessas comunidades. O Nordeste se destaca em segundo lugar com maior
número de ocupações irregulares (25,5% do total), trazendo o Ceará em terceiro lugar do ranking regional.
O mapeamento revelou ainda que
487 dos aglomerados da Capital estão localizados em área plana, e 59 deles nas
margens de córregos, rios, lagos e lagoas. Embora as praias e dunas sejam áreas
de proteção permanente, onde a presença de edificações não é permitida, grande
parte das casas construidas irregularmente no Brasil se concentra nas Regiões
Metropolitanas de Natal e Fortaleza, com, respectivamente, 9.023 e 5.529
domicílios (25 aglomerados). Os bairros com maior número de favelas são Barra
do Ceará (156) e Mucuripe (69). Leia mais AQUI
O POVO