Ontem, dia 07 de outubro, os 07 vereadores do grupo da Prefeita Monica Aguiar votaram a favor do projeto que libera R$ 60,000 sessenta mil reais para a micareta Camofolia, que será realizada por particulares. A bancada independente se absteve da votação e os vereadores de oposição votaram contra o projeto.
O Executivo Municipal apresentou como principal justificativa o fomento do turismo no município e na plenária, durante as discussões, esta foi a tese defendida pelos vereadores da prefeita. Já a bancada independente alegou sua abstenção justificando a falta de tempo pra estudar o projeto. O vereador Juliano Cruz defende que a prefeita, antes de investir o dinheiro público em festa de particulares deveria comprar os medicamentos básicos que faltam na farmácia pública, além de outras necessidades urgentes da população.
O Executivo Municipal apresentou como principal justificativa o fomento do turismo no município e na plenária, durante as discussões, esta foi a tese defendida pelos vereadores da prefeita. Já a bancada independente alegou sua abstenção justificando a falta de tempo pra estudar o projeto. O vereador Juliano Cruz defende que a prefeita, antes de investir o dinheiro público em festa de particulares deveria comprar os medicamentos básicos que faltam na farmácia pública, além de outras necessidades urgentes da população.
O REVISTA CAMOCIM
Considera um absurdo, uma imoralidade, mas, antes de tudo, deixa bem claro que a critica não é direcionada para a realização do evento e nem tão pouco aos seus realizadores, mas sim, única e exclusivamente ao Poder Executivo Municipal e aos vereadores que votaram pela aprovação deste ato, que consideramos indecente, vista a situação precária em que o município se encontra. Corroboramos com o vereador Juliano, quando apresenta a precariedade da farmácia pública e as muitas carências urgentes na cidade.
Quem realmente vai sair lucrando com a micareta são os seus realizadores, pois não se trata de um evento filantrópico.
Os camocinense vão arcar com 60 mil reais e ainda por cima, se quiserem participar do carnaval fora de época, terão que pagar pelo abadá.
Fala-se de empregos indiretos e o fomentar da economia local em apenas dois dias de evento. Historia pra boi dormir, da mesma forma que a medida é muito fraca quando sugere “alavancar o turismo”.
60 mil reais pode até ser um valor irrisório, para muitos, mas, entregado para estes fins, na situação em que a cidade se encontra, é um afronta à população, sobre tudo para os mais carentes que, sequer, participarão da pipoca.
Carlos Jardel.